Quem sou eu

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Uma pessoa especial e abençoada, tenho uma familia maravilhosa que eu amo do fundo do meu coração. Faço o que gosto e acredito, gosto do que faço, sou muito feliz em poder compartilhar com as pessoas tudo aquilo que sei, meus valores, conceitos ideias e ideais. Psicóloga Clínica, Psicoterapeuta Junguiana, Psicopedagoga, Orientadora profissional, interessada em divulgar idéias, trocar experiências profissionais, aprender e reciclar.

quarta-feira, 12 de novembro de 2014


Problemas escolares:

Não é raro as crianças apresentarem problemas na escola. Muitos desses problemas estão relacionados ao histórico de vida da criança, ao seu emocional e aos transtornos de aprendizagem.

Sempre que avaliarmos uma criança, precisamos ser criteriosos, não devemos fazê-lo de qualquer jeito, tudo que fica registrado no íntimo de cada um, é o que levamos como estigma durante a vida. Como por exemplo, meu filho é desligado, meu filho é rabugento, meu filho é inquieto, encrenqueiro, distraído... ou meu filho tem dislexia. Estes conceitos são valores que irão influenciar significativamente nas atitudes e comportamentos destas crianças futuramente.

Antes de fazermos uma avaliação precisamos observar a criança dentro do seu mundo, da sua vida pessoal e escolar. A criança é resultado de um contexto  bio-psico-social.

·         Tdah ( Distúrbio do déficit de atenção e hiperatividade)  se caracteriza por combinações de dois grupos de sintomas:

1-      Desatenção e dispersão.

2-      Hiperatividade e impulsividade.

Tdah é um transtorno muito estudado atualmente, o que antes era considerado preguiça, falta de vontade, hoje em dia está sendo muito pesquisados e estudados pelos médicos e psicólogos, professores e interessados.

Mesmo assim, ainda observo que às vezes estes conceitos são colocados para tudo, sem critérios sem avaliação, apenas porque a criança demonstra alguns sintomas. Não é bem assim que funciona, antes de darmos um diagnóstico precisamos constatar se de fato à criança apresenta sintomas do Tdah, que para ser considerado como distúrbio precisa ser verificado se a criança realmente apresenta um conjunto de sintomas  pertinentes ao distúrbio.

SINTOMAS DE DESATENÇÃO:

·         Prestar pouca atenção nos detalhes e cometer erros por falta de atenção;

·         Dificuldade de concentração, tanto nas tarefas escolares quanto em jogos e brincadeiras;

·         Não demonstrar foco, estar envolvidos com muitas coisas ao mesmo tempo;

·         Ter dificuldade para seguir instruções até o fim ou deixar tarefas e deveres sem terminar;

·         Dificuldade de se organizar para fazer algo ou planejar coisas com antecedência;

·         Relutância ou antipatia em relação a tarefas que exijam esforço mental por muito tempo, tais como estudo, leitura...

·         Perder objetos necessários para realizar as tarefas ou atividades do dia a dia;

·         Distrair-se com facilidade com coisas a sua volta ou mesmo com seus próprios pensamentos. “Sonhar acordado”.

·         Esquecer as coisas que deveriam fazer no dia a dia.

SINTOMAS DE HIPERATIVIDADE E IMPULSIVIDADE

·         Se mexer muito na cadeira, mexer os pés e as mãos quando sentados;

·         Não conseguir ficar sentado por muito tempo  na cadeira tanto em sala de aula, como em casa à mesa nas refeições ou em qualquer outro lugar;

·         Correr sempre ou escalar coisas em situações no qual isto  é inapropriado.

·         Não consegue  manter-se  por muito tempo em atividades de lazer;

·         Parece elétrico e a mil por hora;

·         Fala demais, geralmente sem pensar;

·         Responde perguntas mesmo antes de elas serem concluídas. Responde a pergunta sem ler até o final;

·         Não consegue aguardar a sua vez ( nos jogos, na sala de aula, na fila...)

·         Interromper os outros ou se meter nas conversas.

Estes sintomas são listados pelos critérios tradicionais, mas podem ocorrer outros sintomas em paralelo tais como:

·         Baixa autoestima;

·         Sonolência diurna;

·         Pavio curto;

·         Necessidade de ler mais de uma vez para poder fixar;

·         Dificuldade de levantar para começar o dia;

·         Adiantamento crônico das coisas;

·         Mudança de interesse o tempo todo ( falta foco )

·         Variações de humor constante.

O que observamos é que este tipo de distúrbio ocorre mais em meninos do que em meninas, mas não significa que não ocorra em meninas, é menos frequente.

Estes são apenas alguns pontos importantes para considerarmos se a criança tem ou não algum distúrbio, sem contar que precisamos acompanhar o processo evolutivo da criança para podermos fazer um  bom diagnóstico.

“Não rotule seu filho, isto vai prejudicar o conceito que ele vai fazer de si mesmo no futuro”.

Novembro/2014




 

 

terça-feira, 4 de novembro de 2014

Vivendo e aprendendo...



Educar hoje em dia tem uma nova conotação.
Nesta sociedade bem evoluída de hoje em dia, as crianças estão bem diferentes, mais espertas e antenadas, a criança parece  já nascer com o conhecimento tecnológico nas veias.
Mesmo assim educar ainda  significa amar, cuidar, orientar, delimitar, instalar valores. A criança é um ser em evolução, precisa de NORMAS E REGRAS  para NÃO sentir-se perdida e sem chão. A educação AINDA É a principal referência que as pessoas podem transmitir aos filhos.
Os valores hoje em dia parecem ser mais flexíveis e diferentes, muita coisa que antes NÃO PODIA hoje pode, entendo que OS VALORES E CONCEITOS parecem estar sem referências. O certo não é mais tão certo, virou pode ser, cada pessoa interpreta como acha conveniente e acredita. A SOCIEDADE de forma geral está mais flexível e pervertida.
Podem achar que estou exagerando, mas se você parar para observar vai perceber que os PAIS estão mais inseguros, não sabem como agir, diante das grandes mudanças sociais.
Os parâmetros ficaram mais elásticos, funcionam conforme a necessidade da família. O que antes estava por baixo do pano, hoje está mais escancarado via internet, e as crianças mais tecnologicamente evoluídas, chegam a dar um OLÉ nos adultos e nos pais. Tudo isso resulta em famílias confusas, desintegradas e desestruturadas.  
Não é o momento de criticar, mas de pontuar, refletir e corrigir. Podemos e devemos cuidar das crianças com mais carinho e prestar mais atenção no que queremos passar e deixar como herança, A SATISFAÇÃO IMEDIATA, traz ansiedade, angustia e felicidade passageira.
Por isso REGRAS E LIMITES NÃO são atitudes arcaicas; do tempo da vovó e do vovô, elas precisam existir e fazer parte do dia a dia de todas as crianças e jovens.
Eles não gostam, chantageiam, choram, fazem manha, tentam driblar os pais educadores, professores, mas precisam do  NÃO sempre que fizerem alguma coisa que não está em de acordo com os princípios e valores da família e da sociedade.
O  “NÃO” faz com que eles se sintam fortes e protegidos, íntegros e amados, apesar de espernearem um pouco.
É dolorido dizer não para um filho?
É, mas necessário.
Pais não devem  sentir-se culpados, ficarem sentidos e ressentidos com a atitude que tomaram, precisam corrigir em tempo mesmo que sofram junto com os filhos.
Educar é tão cíclico como a moda, vai e vem, o que percebo é que os pais de hoje em dia precisam sentir-se mais amigos do que educadores, precisam ser heróis e companheiros, tudo por causa do ritmo da vida atual que provoca este distanciamento físico e emocional intervindo nos valores.
Não que isto seja errado, mas, tem hora e momento para tudo.  EDUCAR SIGNIFICA estar junto, acompanhar suas atividades, controlar o que estão vendo e aprendendo, perceber como estão se sentindo, o que estão precisando, deixar que demonstre o que e como estão entendendo, vigiar suas companhias,  saber com quem estão e o que fazem.
Não é deixar para lá e depois ver como fica, é mais difícil corrigir do que ensinar. A criança e o adolescente percebem quando estão sendo valorizados e amados, não é apenas exigir e corrigir, É AGIR.
Educar dá trabalho, MAS é gratificante. Não existe nada melhor do que colocar a cabeça no travesseiro e dormir tranquilo, saber que você deu o seu melhor.
O SUCESSO DOS FILHOS É A GLORIA DOS PAIS.





quinta-feira, 16 de outubro de 2014


Educar é um tema amplo e tem várias formas de ser interpretado. Entendo também como sinônimo de ensinar.
 
Podemos entender educação como aprender, adquirir conhecimento, olhar pelo prisma do cognitivo e  do intelectual ou pode ser interpretado como ensinar conceitos, valores, estabelecer regras, limites, ensinar a criança lidar com o emocional.

Todas as pessoas que trabalham com crianças, jovens adolescentes e até mesmo com o adulto dependendo da situação estão de alguma forma, ensinando e educando.

O que observo dentro da minha experiência profissional que é muito mais fácil lidar com a criança do que com o adolescente e até mesmo o adulto.

Por que é mais fácil lidar com a criança?

É simples...  Existe ainda, por mais arcaico que seja, o conceito de EU MANDO E VOCÊ OBEDECE. Apesar de hoje em dia os pais estarem mais flexíveis, menos exigentes. Até certo ponto este conceito é válido e importante, desde que você não seja um pai AUTORITÁRIO ao extremo, que nada pode ser visto e revisto, renovado, discutido, reavaliado. Tudo na vida tem um ciclo, as coisas vêm e vão quase que automaticamente, o que antes era possível hoje não mais.

O AUTORIDADE é natural e faz parte do conceito e valores da Educação, é um qualidade que é inerente aos pais, você só precisa saber usar e administrar. Não exagere nas colocações e também não seja tão maleável. Tudo que é extremo não presta, procure analisar cada situação buscando o caminho do meio, o equilíbrio. Agir com impulsividade não dá certo, você pode arrepender-se depois.

AUTORIDADE É DIFERENTE DE AUTORITARISMO. Um é educação outro imposição.

Agora quando se trata do Adolescente, muitas pessoas ficam perdidas, não sabem como agir e o que esperar de cada situação, de cada atitude. Eu posso dizer que não é tão complicado assim, nós também fomos adolescentes, passamos por esta fase e acredito que não foi tão ruim como pintam os pais atualmente.

O adolescente passa por uma fase em que o que é mais importante  é  o grupo, os amigos, o social. Neste momento  está descobrindo quem é, o que é seu e o que é dos pais, da família, sua cabeça fica em orbita,  precisa do apoio dos amigos, eles fazem parte da sua escolha social.

Complicado?

Com certeza, mas não tão difícil quando entendemos o momento em que eles estão vivendo. O importante é você não  ajuntar-se  a eles e agir como se fosse um adolescente, dá para ser amigo sem perder seu valor e conceitos que adquiriu durante a vida. Da para ser  adulto sem se queimar.  Tudo é uma questão de avaliar cada situação e sentir como pode estar presente e administrando esta fase da melhor maneira conforme seus valores e conceitos.

Eu entendo que o AMOR é o valor maior que deve estar presente em todas as situações, pode parecer babaca como dizem os jovens, mas eles precisam deste amor, da compreensão, da parceria, da ajuda e aceitam com prazer se os pais forem discretos e participativos sem impor o que acham como certo e errado.  É um amor diferente daquele que você deu quando ele era criança, mas não diferente em valor e sim na forma de se apresentar.

Quando eu digo impor o certo e errado me refiro ao jeito de falar, ao jeito de expressar o que acredita ser certo, não podemos nos esquecer que é neste momento que ele está avaliando o que quer e vai ser no futuro, tem que definir o que é certo e errado para ele, precisa saber escolher e decidir sobre várias e diferentes situações.

Normalmente eles têm muitas dúvidas, não gostam muito da forma como aprenderam os conceitos e valores, isso é natural neste momento, precisam contrariar, brigar pelo que acreditam, mesmo que depois façam aquilo que já aprenderam anteriormente e que está dentro do si mesmo.  

Não podemos nos esquecer que os valores da família são introjetados desde mesmo antes de nascerem, eles convivem com estes conceitos todos os dias mas, precisam fazer diferente para conseguirem avaliar o que acreditam e consideram correto.

É só você dar uma oportunidade para seu filho crescer e SER, sem impor o que você quer que ele seja.  Os pais precisam aprender  respeitar o jovem e entender que tudo que ensinaram está contido na educação que passaram para os filhos e nunca se esquecerem que são filhos mas, têm personalidades diferentes.

Falar de educação é muito amplo, podemos olhar por vários ângulos e acharmos muitos textos para serem descritos e analisados. Gosto de escrever o que entendo, percebo, sinto e vivo no meu dia a dia, então agora vou parando por aqui, se gostarem eu posso escrever mais outro dia é só entrarem e deixarem  sua opinião sobre o texto que escrevi.

Obrigada!!!



quinta-feira, 28 de agosto de 2014

O poder do pré


Fazendo pesquisas sobre os valores, desejos, palavras, objetos e muitas coisas diferentes, resolvi fazer uma brincadeira com as palavras, fazendo trocadilhos e ajustes. Entendo que as coisas não precisam ser a ferro e fogo, que tudo pode ser mais light e leve, não temos que  ser radicais, pré-cisamos (precisamos) temos que, ser mais soltos, mais leves, brincar mais desaprisionar NOSSA CRIANÇA INTERIOR. 


Então lá vai...
 
O poder do  “PRE”

Brincando com as palavras podemos reavaliar o poder do pré- fixo (prefixo) aquilo que estabeleço / àquilo que entendo /que vem antes...

O emprego do pré depende do  pro-ceder (proceder) atuar, agir, fazer.

Tudo pré-cisa  (precisa)  ter um significado, pré-encher ( preencher) fornecer / satisfazer.

Mas... Antes precisa pré-existir (preexistir) existir anteriormente.

De pré-ferência (preferência)  tem que se pré-dominar (predominar)  ter destaque, sobressair , sem ter o pré- domínio (predomínio) preponderância / superioridade.

É pré-ferivel (preferível) objeto de pré-ferência (preferência) amor/simpatia/pré-dilação (interesse) ;

Ter o pré-dominio (predomínio) superioridade qualitativa

Para pré-estabelecer (preestabelecer) determinar antecipadamente o que é pré-ferivel( preferível) opção de escolha pré-fixar.
 Voltei ao inicio para não pré-judicar (prejudicar) estragar a BRINCADEIRA.

 
Clélia Marilia H.Azeredo - Psicóloga e Psicopedagoga / agosto/2014
 

 

 

 

 

 


                          Mesmo atrasada nas minhas felicitações aos profissionais da Psique Humana  "alma" ,  com muito carinho redijo:
                 Minha sincera homenagem aos colegas de profissão. Conhecer o outro, saber conviver, relacionar-se bem, não é fácil para ninguém. Tudo tem uma razão de ser mesmo que você a desconheça. No seu íntimo, na sua forma de Ser e agir, você já escolheu o que quer, pode e pretende ser.

 
Ser Psicólogo é uma opção de alma;
É fazer o que  acredita;
Aceitar o outro na sua condição de Ser.

Sentir a dor do viver;

Ouvir, Reviver, Transformar e Renovar;

O que está presente no coração  ausente.

O que é dolorido no percurso interno;

Na busca do equilíbrio;

Na busca do seu Eu.

E do Si mesmo.

 

Clélia Marilia / agosto 2014

 

 

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

TÉCNICA DA CAIXA DE AREIA "SANPLAY" PARA PSICOPEDDAGOGOS
 
 
            A Caixa de Areia é uma técnica que consegue trazer para o concreto conteúdos do inconsciente. São conteúdos que não são perceptíveis conscientemente. A pessoa  tem, mas desconhece. É uma técnica fantástica, que pode ser utilizada pelo Psicólogo e Psicopedagogo. Entendo como fantástica porque trabalha com a criatividade da pessoa e permite que ela se auto realize.
 
            Ela trabalha a imaginação, a fantasia e traz a tona conteúdos do inconsciente para o mundo real, é fundamentada em um trabalho criativo não racional.
 
            A areia é um material que possibilita um canal de comunicação com o mundo inconsciente, por ser mutável e não permanente, faz uma conexão com a formatação das imagens internas que possuem a mesma característica, é conhecida por quase todas as pessoas. Existe uma satisfação lúdica em brincar na areia tanto pela criança como para o adulto que retorna  há alguns momentos da infância.
 
            A Caixa de Areia é um técnica auto construtiva, ela por si só faz o trabalho interno.
 
            O desenvolvimento psicológico do indivíduo segundo Carl Gustav Jung é determinado arquetipicamente e, sob condições normais, é igual para todos.
 
            O processo de Sandplay  pode ser associado ao processo alquímico, de acordo com o trabalho simbólico é possível diluir e absorver núcleos mais profundos do inconsciente que não podem ser expressos em palavras.  
 
          Tanto o  Psicólogo como o Psicopedagogo podem utilizar a mesma técnica, mas a forma de trabalhar com a Caixa de Areia é diferente. Enquanto o Psicólogo pode ou  não  fazer interpretações dos símbolos utilizados pelo paciente com o seus significados, o Psicopedagogo não vai interpretar para o aprendiz, vai apenas entender e associar a maneira como ele monta sua caixa, observar quais os materiais  (miniaturas) que ele pega, e como ele desempenha a atividade na caixa de areia.
 
            Vai associar  o desempenho do trabalho com o processo do desenvolvimento do humano, e entender como ele constrói conhecimento. Esse recurso é feito de forma contextualizada ou  voluntária, quando o aprendiz e o(a) psicopedagogo sentem a necessidade desta manifestação.
 
            Essa técnica vai permitir o(a) psicopedagogo entender e contextualizar toda a caminhada que se destina a aprender, suas especificidades e generalidades, bem como a problemática que possa surgir neste processo.
 
              Os materiais a serem utilizados são miniaturas que representam núcleos e procedimentos sociais vivenciados pelo aprendiz, mais uma caixa de areia seca e outra molhada, com medidas específicas para que o aprendiz possa se sentir seguro e protegido dentro dos limites específicos.  
 
            Se você é Psicopedagogo ou estudante de psicopedagogia  e tiver interesse de conhecer mais sobre a técnica caixa de areia,
entre em contato comigo, estou ministrando um curso na casa do psicopedagogo  que vai dar condições e permitir você atender com a caixa de areia.
 
Meu email- cleliamariliaha@hotmail.com ou pelo telefone celular 9.9559.9266   
 
Clélia Marília Heusser Azeredo - agosto/2014

Tudo na terceira idade é diferente.

                           Você tem mais sabedoria, entende as coisas de uma maneira especial, sabe respeitar as diferenças, quando percebe que na vida tudo tem um curso, tudo tem sua hora e que não dá para atropelar os acontecimentos. ´E nesta fase que você tem mais consciência do todo, consegue perceber com mais categoria tudo que acontece na sua vida, isto não significa tudo é fácil e que sempre é assim.
                             Estar velho não significa que você está impossibilitado de fazer as coisas, muito pelo contrário, é o momento de você aproveitar tudo que lhe é de direito. Sair, passear, fazer exercícios, ir ao cinema, fazer novos relacionamentos,  ver coisas diferentes...  Não existe o certo e o errado, existe aquilo que você tem vontade e condições de fazer.
                              Para ser feliz não é preciso muito, só o bastante para realizar aquilo que você tem no coração.  Não fique reclamando das dificuldades, daquilo que não está acontecendo, não exija mais que o necessário, não exagere nas cobranças, não seja rabugento(a) ... Quando você fica esperando coisas e não reage aos acontecimentos  eles o envolvem e atrapalham o seu dia a dia,  foque no que quer e precisa, nas boas ideias e nas boas realizações. 
                               É nesta fase via de regra que se pode escolher o que fazer, buscar alternativas que antes eram impossíveis, descobrir novas possibilidades mais interessantes,  porque não existe a OBRIGAÇÃO, O QUE EXISTE É O PRAZER DE REALIZAR. Falar desta maneira parece irreal, mas não é se você for uma pessoa que sempre teve foco, metas e objetivos, que sempre deu o seu melhor. Existe a fase do investimento (fase Adulta ) e a fase do retorno do investimento ( colheita ). Se você soube investir agora na terceira idade  é hora da colheita.
 
Li uma frase que nesta fase da vida faz muito sentido
 
 “ O MAIOR VALOR DA VIDA NÃO É O QUE VOCÊ OBTÉM, MAS NO QUE VOCÊ SE TORNA”.

 

terça-feira, 22 de julho de 2014


A Educação de cada dia!!!  ( Nº 1 )

O que se observa hoje em dia é uma grande dificuldade de definir situações, de dizer não, de estipular regras e estabelecer limites. Tudo hoje em dia é uma faca de dois gume.

Trabalhar fora hoje em dia é uma necessidade social, se a mãe resolve ficar em casa educando os filhos ela é considerada antiga e antiquada, mesmo porque,  não é só isto que entra em questão de educação hoje em dia.

Trabalhar fora também é uma necessidade financeira, tudo anda muito caro, principalmente quando os pais precisam manter certo padrão de vida, precisam que seus filhos façam várias e diferentes atividades que são cobranças sociais, tais como: judô, balé, línguas, (inglês/espanhol/Frances/ alemão, futebol... E várias outras atividades. Tudo virou uma bola de neve, cada vez maior.

As próprias crianças cobram uma das outras, questionando e exigindo dos pais  que também querem fazer a mesma coisa que os amigos. Nessa, percebo a inversão de valores, onde os filhos mandam e os pais obedecem.

Percebo também a dificuldade que estes novos pais encontram de dizer NÃO, de mostrar quem manda; por que ser pai é ter autoridade natural diferente de autoritarismo, e quem obedece. A dificuldade que encontram em estabelecer REGRAS e LIMITES.

Hoje em dia tudo é maleável, muita conversa e pouca solução, tudo pode,  isto não significa que temos que voltar ao tempo da escravidão, mas que para as coisas funcionarem é necessário mais autoridade e mais determinação = determinar regras e limites, o que pode e o que não pode, o que deve ser e o que não pode ser...

Sinto que estes pais por trabalharem fora e delegarem a educação a terceiros, se sentem de alguma forma culpados, por isso permitem certas regalias, que permitem certos desvios de conduta, colocando panos quentes em tudo de errado que os filhos praticam, justificando atitude deles.  Essa bola de neve vai crescendo e tomando conta da sociedade onde tudo está ficando fora do controle.  Aí temos a falta de respeito pelo próximo, o abuso das pessoas em acharem que podem tudo, a inversão dos valores, a invasão social. Tudo vai ficando um caos.

Está na hora de pararmos para refletir e retomarmos alguns valores que ficaram para trás, a educação se faz no dia a dia, exigindo dos filhos comportamentos mais adequados, não é por que vocês pais  trabalham  fora que não podem colocar regras e limites, é o mínimo necessário.
 
EDUCAR É SINÔNIMO DE AMAR.

Clélia Marilia H. Azeredo – julho 2014


domingo, 29 de junho de 2014

A importância do contexto social e da familia no Psicodiagnóstico da Aprendizagem.


                       Para podermos compreender a dificuldade que a criança apresenta no seu processo de desenvolvimento escolar, não podemos colocar em teste só o aprendiz ( aprendente), mas também todo contexto no qual ele é inserido. (social e familiar)
                       A família é um contexto muito importante a ser estudado. Existe uma relação intensa entre a família e o aprendiz, a forma como se relaciona, o jeito como interpreta este relacionamento. O seu entendimento mais a forma como isso é passado é que vai caracterizar o vínculo com a aprendizagem e do conhecimento e como isso é digerido.

                      Sempre é necessário quando se fizer um psicodiagnóstico, ter um olhar atento para todas as interferências positivas e negativas no processo da aprendizagem. Estão envolvidos neste processo inúmeras variáveis, que podem interferir de forma significativa no aprender e apreender conhecimento.

                       Entendo “aprender” como interar-se com o novo, enquanto “apreender” entende-se como absorver e internalizar conhecimento. 
                        A família presente e a de origem (avós/bisavós/antepassados)  são fundamentais no diagnóstico do conceito de aprendizagem. Se parar para observar e refletir, vai perceber que herdamos de nossos atenpassados valores e conceitos que carregamos pela vida a fora.  Conceitos do certo e do errado, conceito do novo e do antigo, do pode ou não pode, tudo são conhecimentos que são passados de geração para geração. Estamos lidando com conceitos instalados e enraizados que podem de alguma forma ser relevante ou não, no diagnóstico e na intervenção que será feita. 
Como pode ser feito esta intervenção?
                         Convocando os membros da família e trabalhando os conceitos e valores que estão interferindo no processo, com técnicas adequadas para cada situação.   
                         Pensando pelo lado psicológico da absorção do conhecimento podemos entender que o aprendiz tem um envolvimento emocional muito grande com a família e interage com ela mais intensamente; mesmo porque é o seu primeiro núcleo social , onde tudo é passado como conceitos e valores verdadeiros e de raiz,  da família. Ex: o que é certo para uma família não necessariamente é certo para outra família do mesmo nível social, se estender este pensamento em termos de famílias universais teremos muitas e diversas diferenças. Os conceitos e valores são fundamentados no relacionamento social, mas são internalizados conforme a interpretação de cada família.

                          Quando temos a responsabilidade de lidar com a criança, detectar suas dificuldades, precisamos em primeiro lugar acreditar no potencial do ser humano, do que temos em mãos, formar um vínculo positivo de carinho de amor, como diz Sara Paim, o que importa no caminho da cura é o AMOR com que se realiza o desenvolvimento do trabalho e que proporciona a cura.   


Fazemos parte da mesma engrenagem, somos um grupo social, ao interagirmos com amor proporcionamos respostas positivas que serão disseminadas por toda uma vida.


 Clélia Marilia- Psicóloga e Psicopedagoga
Junho/2014

 

quinta-feira, 26 de junho de 2014

                   A família é a base de todo e qualquer relacionamento, é a nossa estrutura o nosso alicerce. É na família que aprendemos valores e estabelecemos nossos conceitos.
                   Juntos podemos ser quem somos, podemos ser autênticos, mesmo por que cada um da família conhece o outro nos seus defeitos e nas suas qualidades. Somos todos aprendizes de um mesmo contexto.
                  Podemos agir conforme aquilo que acreditamos, somos aceitos ou não conforme aquilo que fazemos e falamos. Isto não significa que toda família é perfeita, que não existem problemas, muito pelo contrário é na família que fazemos os ajustes pessoais e sociais. Aprendemos lidar com os nossos sentimentos, entendemos e reconhecemos nossas sensações.
                   Os desentendimentos acontecem diariamente, em algumas famílias isto é mais constante do que em outras, mas sempre existem os desentendimentos.  Está é a possibilidade que temos de rever nossos conceitos, nossos valores, nossas atitudes, nossas ideias e pensamentos. É quando aprendemos a lidar com os nossos sentimentos, onde a raiva, o ódio, se confundem com o amor e amizade que existe entre os membros de uma mesma família.
                    Um exemplo típico do que estou falando é quando um membro da família diz: eu posso falar mal dele, você não.  Não admito que o outra pessoa que não seja EU,  venha falar mal do meu irmão, irmã, mãe, pai, tio, tia, primos e assim por diante. Eu posso, mas o outro não, isto porque me dou o direito de defende-lo mesmo que não concorde com a sua atitude, com o seu jeito de ser e agir,  porque o conheço na sua integridade somos frutos da mesma árvore.
                    Vocês podem achar  que estou exagerando, que não é bem assim, mas pode ficar cientes que as coisas acontecem mesmo assim.
                     Por isso acredito que a FAMILIA é a sociedade mais importante e fidedigna a qual pertencemos. É o nosso princípio maior, nossa fonte de rebeldia   X    alegria e prazer.   É o tudo e o nada ao mesmo tempo. Sem ELA nos sentimos órfãos, sem rumo, sem alinhamento. Precisamos da família como um referencial, uma base, uma estrutura. É a fonte mais real e verdadeira do AMOR, aquele que pode e deve colocar limites que servem para nos orientar e  nos dar parâmetros.
                     É o amor que nos protege, que nos acolhe e nos aconchega nos melhores e piores momentos.

Clélia Marilia - Psicóloga e Psicopedagoga.



segunda-feira, 23 de junho de 2014



                                      
FALANDO UM POUCO SOBRE O PROCESSO DA APRENDIZAGEM

A aprendizagem é  primeira e  principal motivação do ser humano para o seu desenvolvimento bio- psico- social . Desde que nasce o homem  é curioso, quer  ver e conhecer coisas novas e diferentes, nunca está satisfeito. Precisa da novidade, quer aprender, conhecer, basta olharmos a criança, mesmo no berço nos seus primeiros meses de vida ela fica investigando suas mãos, seus pés, gosta de pegar objetos e coloca-los na boca para sentir o objeto e perceber o objeto, nesta fase ela é mais sensorial do intelectiva. 

Dentro do conceito da Neurociência, o hipocampo funciona como detector de novidades. Ele absorve o novo e incorpora ao conhecido, é a área responsável pela memória. Ele tem um papel importante no processo da aprendizagem e localiza-se na parte inferior interna do lobo temporal.

O cérebro tem um papel fundamental neste processo, os neurotransmissores estimulam as células e fazem com que o homem  armazene conhecimentos. Não podemos esquecer que o cérebro é divido ao meio de forma harmoniosa , o hemisfério direito tem uma função e o hemisfério esquerdo outra,  juntos constituem o funcionamento cerebral.

O hemisfério direito é responsável pela percepção, intuição, atividades espaciais, artísticas, musicais e criatividade, também é responsável pelas emoções vividas pelo sujeito,  enquanto que o esquerdo é responsável pela parte analítica e racional do individuo.

O conceito de inteligência é muito diversificado, existe várias e diferentes interpretações, mas o mais conhecido está relacionado com a capacidade de aprender. Uma das teorias enfatiza um ajustamento ou uma adaptação do individuo ao meio que está inserido.

O que mais chama atenção é a diversidade de atitudes que o homem desenvolve durante a vida, ele se ajusta, se adapta, transforma, recicla e modifica comportamentos. Sua inteligência está diretamente interligada com as sua emoções;  é a comunicação estre os dois hemisférios,  que podem ser positivas ou negativas. Fica sempre mais fácil aprender quando a criança possui uma autoestima ajustada, sente-se integrante e segura do processo, chega até mesmo  interferir no mesmo. Enquanto a criança que tem baixa auto estima fica muitas vezes impossibilitada de agir e modificar o que não está bom, isto mostra como as emoções são importantes no processo da aprendizagem. porque: a criança entende que não consegue modificar nem interagir com os novos conhecimentos.

Podemos falar muito sobre o processo da aprendizagem se olharmos de pontos diferentes, as interpretações são múltiplas, mas nesse momento quero que os Pais, Professores, Amigos entendam que a criança quando não consegue aprender existe alguma coisa impossibilitando a ação, não é porque ela é manhosa, preguiçosa, distraída, desinteressada. Tudo tem haver com o bom funcionamento do processo cerebral e da boa inter- relação entre os hemisférios cerebrais, fora os conceitos e valores adquiridos durante sua vida.

Clélia Marilia - Psicóloga e Psicopedagoga.

Junho de 2014


 
 
Esse modelo de esquema demonstra como funciona a aprendizagem. O processo cognitivo, interpessoal e intrapessoal estão interligados e um interfere no outro quanto a aprendizagem. Esse esquema eu encontrei na internet, achei pertinente porquê  representa muito bem o que entendo como aprendizagem. Apropriei a ideia para melhor esclarecer o que tinha em mente  
 


segunda-feira, 9 de junho de 2014

Curso "Caixa de Areia" uma nova técnica para os Psicopedagogos.



OBS: A CAIXA DE AREIA é no meu entender um momento mágico onde o paciente, o aprendiz pode viver e reviver sua história pode construir um novo final, pode perceber o que lhe impacta o crescimento e ao mesmo tempo refazer seu conhecimento cognitivo, reformular suas ideias.

É uma técnica onde o que se passa na fantasia, na imaginação, no não palpável, no pensamento, pode vir a se concretizar.   O irreal passa a ser real e favorece a representação de conteúdos mais profundos. Estes conteúdos mais profundos não fazem parte da interpretação do Psicopedagogo, quem faz esta interpretação e trabalha estes conteúdos é o Psicólogo e o  Psiquiatra, eles trabalham as emoções que advém do inconsciente.

O PSICOPEDAGOGO – utiliza a caixa de areia no meu entender para observar como o aprendiz constrói o conhecimento, o que está interferindo no seu desempenho, também para verificar em que fase do processo cognitivo ele se encontra e assim poder intervir de forma adequada. É mais um material a ser utilizado a nosso favor, ajuda no trabalho do psicopedagogo.  

                                                Clélia Marilia / Psicóloga e Psicopedagoga
 
Obs: Vou ministrar o curso da Caixa de Areia para Psicopedagogos em setembro de 2014,  na casa do psicopedagogo, se estiver interessado é só entrar em contato com a Psicopedagogavaleria@hotmail.com. Aguardo a sua presença - bjs no coração
 

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