Quem sou eu

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Uma pessoa especial e abençoada, tenho uma familia maravilhosa que eu amo do fundo do meu coração. Faço o que gosto e acredito, gosto do que faço, sou muito feliz em poder compartilhar com as pessoas tudo aquilo que sei, meus valores, conceitos ideias e ideais. Psicóloga Clínica, Psicoterapeuta Junguiana, Psicopedagoga, Orientadora profissional, interessada em divulgar idéias, trocar experiências profissionais, aprender e reciclar.

sábado, 26 de janeiro de 2013


 
Agressividade....

 
 
 
Falar de agressividade parece fácil, mas não é tudo depende muito do ângulo que você foca.
Entendo agressividade como uma forma de  “AÇÃO”  sem ela tudo  ficaria  parado no tempo.  A agressividade faz com que você levante e tome uma atitude, que não necessariamente precisar ser uma atitude agressiva.  Mas se você não tiver esta agressividade não consegue agir, não consegue fazer coisa alguma, não consegue tomar uma atitude, fica parado no tempo e no espaço. A agressividade positiva é que movimenta o mundo, ela é a mola mestra do desenvolvimento  psicossocial, desencadeia mudanças e transformações, é o eixo mestre da evolução.

Mas não é esta agressividade que as pessoas pensam quando falamos dela.
A tão famosa agressividade que as pessoas recriminam tem haver com uma atitude agressiva, aquela que agride e machuca, tanto fisicamente como verbalmente. A agressividade que hoje em dia aparece muito nos noticiários de televisão, jornais e revistas. As pessoas estão mais irritadas, mais tensas, mais estressadas, então descarregam sua energia negativa de um modo cruel e desnecessário.  Agem impulsivamente sem pensar no que estão fazendo. Utilizam esta agressividade para intimidarem as pessoas.

Essa agressividade é muito feia, não deveria existir, traz conseqüências desastrosas, machuca as pessoas,  magoa, desencadeia ressentimentos, angustias, vinganças ...  Mesmo assim quando falamos em agressividade é a primeira coisa que vem no pensamento, porque o que registramos com mais intensidade são as coisas negativas da vida.
Mas como na vida tudo tem os dois lados sabemos que ela precisa existir, o que nós dentro do bom senso podemos fazer é procurar o equilíbrio, o caminho do meio. Não dá para negar; faz parte dos nossos conteúdos internos, nossa personalidade,  temos que integrar.

O mundo no qual nós penetramos pelo nascimento é brutal, cruel e, ao mesmo tempo, de uma beleza divina. (Pensamento Jung)

Se pensarmos nesta frase, podemos mudar tudo aquilo que não concordamos, somos filhos do criador, podemos fazer a nossa vida mais suave, mais bonita, e menos agressiva. Não devemos esperar que os outros  mudem, podemos e devemos começar a transformação pessoal e social.

Cmha/ janeiro 2013

 







sábado, 19 de janeiro de 2013

Falando de Temperamentos...


              São atitudes e formas de conduzir sua vida. O temperamento é uma forma de reação emocional com alteração de humores perante a determinados tipos de acontecimentos do seu dia a dia. Essas reações podem ser fortes ou fracas, próximas ou distantes, vai depender muito da sua personalidade e seu jeito de ser, do que aprendeu (valores). Existem quatro tipos básicos de temperamentos que descrevo abaixo:
1.Temperamento sanguíneo

 
A pessoa apresenta um jeito impulsivo e explosivo de ser ( o sangue ferve ), mas ao mesmo tempo é uma pessoa expansiva e otimista, alegre,  acredita na vida e vai em busca de novas alternativas, nunca se desanima, vai sempre em busca de novos objetivos.
 


2.Temperamento Fleumático


É uma pessoa de muita fleuma, doce e calma, sonhadora e pacífica. Mas ao mesmo tempo é uma pessoa presa há habitos, distante das paixões, não costuma diversificar suas atitudes, gosta sempre das mesmas coisas tem medo do desconhecido. É uma pessoa sossegada e espera as coisas acontecerem



3.Temperamento colérico

É como o nome já denomina, tem reações explosivas e abruptas (agressivas), é uma pessoa muito ambiciosa e dominadora, geralmente não mede a consequência das suas atitudes, age primeiro pensa depois. Geralmente está envolvida em encrencas, tudo não está certo, vive arrumando confusões.


4.Temperamento melancólico


Que demonstra tristesa e solidão, com tendência ao pessimismo e depressão,
apresentando sempre sentimentos de rancor e angustia é nervoso e excitável.
Normalmente o melancólico é uma pessoa pessimista, não acredita no seu poder interior ( seu potencial ) tem baixa auto estima.


                Estes são tipos diferentes de temperamentos, nós possuimos sempre um tipo de temperamento predominante, que é mais forte dentro da nossa caracteristica de personalidade, mas isto não significa que não podemos ter outras atitudes que não sejam do nosso temperamento predominante.

                O bom senso diz que precisamos aliar o útil ao agradável, isto em outras palavras quer dizer que, em cada situação precisamos saber agrupar sensações, sentimentos e agir conforme o que a situação exige, temos que saber equilibrar os temperamentos e fazer uso de cada caracteristica a nosso favor, aprender a utilizar as qualidades e se desfazer dos defeitos que podem nos atrapalhar socialmente. Parece fácil, mas não é, exige de nós muito investimento pessoal. Podemos e devemos melhorar sempre, sabermos nos comportar dentro do nosso núcleo social, somos pessoas inteligentes, devemos nos ajustar sempre sem perder a nossa essência.

cmha/janeiro 2013

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Novos filhos / novos pais...

             Hoje em dias as coisas mudaram e muito, estamos vivendo uma inversão de valores em se falando de educação, o que observo é que, quem manda em casa atualmente são as crianças, eles querem, exigem, comandam...

             As coisas estão muito diferentes em se tratando de educação, os pais estão mais perdidos, não sabem mais como agir, se sentem coagidos pelos filhos, que de certo modo comandam a familia.Tudo atualmente está sendo pensado para eles, sendo feito do jeito deles, é só as crianças fazerem show que tudo acontece.  É muito estranho pensar educação por este prisma, mas para muitas familias é assim que funciona.

            A partir do momento em que os pais não estão mais tão presentes na educação dos filhos, estão mais compromentidos com suas atividades pessoais, quando tanto o pai como a mãe trabalham fora, deixam a educação para terceiros, pessoas diferentes como avós, tios, babás, empregadas... etc, tudo mudou, ficou mais difícil e complicado.

            As mães  sentem-se  CULPADAS por estarem ausentes, por não presenciarem o crescimento dos filhos, por não acompanharem as crianças em suas atividades diárias.

           Isto não acontecia  no tempo da vovó, tudo era diferente, a educação era delegada às mães, elas que tinham a obrigação de cuidar dos filhos. Este era o papel do feminino, enquanto o Pai era o provedor,o papel do masculino, mas o que não acontece hoje em dia, são as mães na maioria das vezes trabalhando fora para ajudar o pai financeiramente, então quando chegam em casa são muito permissivas, deixando as crianças mais soltas, mais exigentes, mais manipuladoras e tiranas, tudo por causa deste sentimento de culpa, por acharem que "eles" seus filhos, ficam muito tempo sem "eles" os pais, então ficam com "pena" deles e de si mesmos, consequentemente deixam as crianças fazerem tudo que acham que devem fazer, não conseguem colocar limites, e quando os colocam estes  são muito flexiveis.

           Estes pais permitem que os filhos escolham o que querem fazer, o que querem comer, vestir, ver na televisão... Deixam por vezes as decisões nas mãos das crianças que ainda não têm o bom senso da escolha. Por isso muitas vezes vemos filhos gritando com os pais, exigindo coisas, manipulando situações, decidindo coisas, tomando atitudes que acham importantes,  se intrometendo em situações que não lhe dizem respeito.

          Não existe mais o papel da Autoridade dos paispapel este inerente aos pais e educadores, parece que ficou perdido no tempo e no espaço. O que observo e percebo é que poucos pais sabem fazer uso dessa autoridade com naturalidade, sentido-se mal como educadores quando precisam utilizar os recursos dos limites. Parecem que  sentem-se castigados, ao invez de castigarem, sofrem mais que os próprios filhos e para evitar esta dor, relaxam e deixam para lá.

 
         Os pais por não estarem presente em tempo integral na vida das crianças, determinando e comandando o que eles podem ou não fazer, se sentem perdidos, com medo de estarem errando e serem cobrados pelos próprios filhos. Isto gera insegurança e medo, e por fim têm a necessidade de compensar sua ausência deixando os filhos fazerem o que querem, MAS ESTÁ ERRADO QUEM AGE DESTA FORMA, estão criando pequenos monstros cheios de desejos e angustias, comportamento este que acarreta ANSIEDADE FAMILIAR. Se cada um assumir o seu papel as coisas ficam diferentes e as crianças mais crianças.

        Podemos entender simbólicamente que a família atualmente é um navio sem comandante, navegando a esmo, está mais do que na hora de rever conceitos e valores, assumir o leme, só assim podemos contribuir para uma sociedade mais educada e equilibrada.

          AS CRIANÇAS AGRADECEM É MUITA
        RESPONSABILIDADE PARA ELAS.

cmha/janeiro 2013

            

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Emoções e Relacionaentos...

   EMOÇÕES   E   RELACIONAMENTOS  :                 

 Existem muitas e diferentes maneiras de interpretar o mundo e as coisas que nos rodeiam.

 Tudo depende dos estímulos físicos, do nosso conhecimento, da nossa vivência pessoal e social, da nossa história de vida, das nossas sensações, emoções, fantasias e imaginações.

São vários os fatores que interferem no significado que damos para cada coisa, acontecimento, atitude ou comportamento.

 A nossa interpretação e nosso julgamento, sempre vai estar carregado de conteúdos pessoais. São os valores que adquirimos durante a vida, vinculados a nossa aprendizagem (social) e ao significado que damos para cada coisa (valor pessoal), podendo variar na sua intensidade segundo a nossa experiência (emocional) e nosso histórico de vida, que vão determinar o comportamento de cada pessoa. Não existe NAS UNIVERSAS DUAS PESSOAS iguais.

        Não existe o certo e o errado, existe o que acreditamos e estabelecemos como certo e errado, dentro dos padrões sociais de cada sociedade que estabelece suas regras.

        Sociedades diferentes, como por exemplo, os indígenas, possuem outros valores sociais, nem tudo que é importante para nossa sociedade, faz sentido para eles.

      A forma de perceber é que vai dimensionar o nosso comportamento, vai dar qualidade a nossa comunicação e favorecer ou não os relacionamentos. As regras e os limites são importantes e necessários para o relacionamento humano.

        Existe uma frase muito conhecida de todos:


     “A primeira impressão é a que fica”


                As primeiras IMPRESSÕES podem ser duradouras e determinar nosso comportamento com relação a outra pessoa, vamos agir conforme o nosso julgamento e as nossas conclusões.
                 Naturalmente, teremos a resposta do outro que pode ser positiva ou negativa conforme aquilo que percebeu.
              Nós funcionamos como um termômetro, registrando a intensidade das emoções e sentimentos, que podem ser fortes, fracos, próximos, distantes.
      Podemos estar totalmente envolvidos (muito quente) ou desvinculados ( muito frio).

      Podemos pegar como exemplo, o documentário de uma notícia.

              Cada noticiário vai passar a notícia dando mais ênfase naquilo que precisa chamar mais atenção ou que considera mais importante (Seleção natural e social // intensidade da percepção), colocando em evidência suas sensações físicas emocionais. Ex: Datena.

              Não podemos esquecer também, que os filmes, as peças teatrais, as novelas estão também estruturadas no dia a dia das pessoas, como agem e reagem perante as situações, perante os problemas.


A forma como entendemos e interpretamos as coisas que nos rodeiam é que vai dar a dimensão das nossas emoções, que podem ser simples ou complexas. As nossas reações emocionais podem ser: passivas, intensas, agressivas, distantes ou ausentes. Só vamos conseguir agir conforme aquilo que aprendemos e acreditamos ser verdadeiro.
 
SOMOS UMA UNIDADE
 SÓ CONSEGUIMOS REFLETIR O QUE ACREDITAMOS SER.
 
 
 
 
 
 

 

 
 
 
 
       
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 

       

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013




Para melhorar sua vida...
Como entrar o Ano agindo de forma positiva, buscando melhorar seus pontos fracos... Podemos resumir em alguns itens...
1.  Avaliar sempre o que você tem e faz melhor, suas qualidades, construir possibilidades de crescimento de forma natural e espontânea;
 
2.   Enfatizar sempre seus valores e pontos fortes, fazendo uma lista deles;
 
3.   É importante reconhecer  seus  valores e as atitudes, acertos e erros, e desenvolver seus talentos escondidos, tanto quanto os presentes visíveis;
 
4.  Todo ser humano é interesseiro e interessado, procure sempre o que mais lhe satisfaz e o que lhe dá mais retorno positivo;
 
5.  Os pontos fracos estão sempre mais presentes na vida de cada um, mais conscientes e porque não dizer mais valorizados, foi o que aprendemos a vida inteira,(não faz assim... menino você só faz coisas erradas, larga de ser burro ...) por que não buscar seus valores, suas qualidades, seu talento, procurar estar atento ao seu desenvolvimento pessoal, melhorando sua qualidade de vida. Saber o que precisamos mudar, nos ajuda reconhecer nossos pontos fortes e eliminar os pontos fracos;
 
6.  Quando apontamos os pontos fracos das pessoas não estamos ajudando em nada, porque não valorizar o que cada um tem de melhor, incentivar as qualidades;
 
7.   Tudo na vida precisa de equilíbrio, portanto precisamos dos pontos fracos assim como os pontos fortes, um acompanha o outro, não dá para ignorá-los, não podemos ter medo nem vergonha  de admiti-los só assim poderemos transformá-los;
 
8.  O bom relacionamento é fundamental na vida de cada um, tudo está vinculado à comunicação, atenção, dedicação, motivação... Precisamos sempre cultivar bons contatos;
 
9. Trabalhar com conceitos já existentes e explorar aplicações e usos alternativos;
 
10. Ter persuasão... Isto é acreditar no que faz;
 
11. Ser verdadeiro,  ter  bom senso, saber falar e calar na hora certa.
 
Para melhorar sua vida, não é só seguir estes itens, você precisa não ter medo de crescer e de arriscar, não desistir no meio do caminho porque acha que não vai dar certo, precisa persistir naquilo que acredita e acha que vale a pena.
 Os fracassos e as derrotas podem acontecer, mas é preciso não desanimar e começar de novo sempre. Não deixar que o desânimo e o medo tomem conta da sua vida,  precisa ENFRENTÁ-LOS, conhecer suas dificuldades sem falsear as verdades já vai ajudar você  transformar seus fracassos em sucessos...
Não criar ansiedades e angustias em cima das dificuldades. Tudo pode ser resolvido se agirmos com coerência e bom senso,  só temos a ganhar se soubermos agir com competência.
"A sua força interior é proporcional aquilo que você acredita de si mesmo."
                                          Sucesso para 2013
Cmha / janeiro de 2013
 
 

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Felicidade...


Em busca da felicidade...

 

Falar de relacionamentos é falar de comportamentos racionais e irracionais, é falar das emoções, é falar do dia a dia de cada um. Somos seres em evolução, aprendendo sempre, crescendo e refazendo o que dentro do nosso entendimento não está correto. Buscando alternativas para melhorar nossas atitudes e o nosso dia a dia.

 Observando as pessoas percebi que a MAIOR busca do homem é SER FELIZ. O homem vive sempre em busca daquilo que acha que vai lhe fazer feliz, vai preencher suas necessidades, correndo atrás de novas opções e oportunidades, quando as encontra e conquista percebe que aquilo que queria não era tudo aquilo que esperava.

 Está sempre ou na maioria das vezes insatisfeito, precisa de mais, sempre mais.  

 Nem sempre o que “idealizamos” é aquilo que precisamos para ser FELIZ.

 
Quando idealizamos muito não nos tocamos que o ideal não é real.

 
Não que estar em busca de novas oportunidades esteja errado... Precisamos de novas e boas alternativas, precisamos de conquistas, precisamos de realizações e de nos sentir realizados. O que eu entendo como errado, é a maneira como esta busca é feita muitas vezes, de olhos vendados, sem metas, sem objetivos, jogando para todos os lados, sem prestar atenção no que se está fazendo,  sem RESPEITO pelo SER HUMANO.

 Para tudo precisamos de critérios, de conhecimentos pessoais e emocionais, precisamos saber aplicar a nossa inteligência que a meu ver é nata, nos pertence e só precisa ser desenvolvida e aplicada. O conhecimento vem de fora são  aprendizados adquiridos todos os dias, diferente da SABEDORIA, que entendo como um jeito especial de aplicar o conhecimento absorvido e selecionado pela nossa inteligência.

 A “sabedoria” está no encaminhamento que você dá ao seu aprendizado, como você internalizou e elaborou seus conhecimentos. Representa a qualidade que você deu ao seu aprendizado. Já falava Albert Einstein “Nem tudo que se enfrenta pode ser modificado, mas nada pode ser modificado até que seja enfrentado “ .

E para pautarmos nossa vida dentro de um conhecimento e fazê-lo com sabedoria, precisamos conquistar aquilo que desejamos, de forma criteriosa, primeiro ter certeza do que queremos, porque queremos e como vamos direcionar nossas atitudes.

Saber se o que queremos está de acordo com o nosso jeito de ser, com aquilo que ACREDITAMOS.

 
 Por isso é importante nos “AUTOCONHECERMOS”.

 
Quando você se dá a oportunidade de se “autoconhecer”, libera a possibilidade de renovar seus sentimentos, seus relacionamentos, melhorar seus conhecimentos, facilitar a sua inteiração com o outro, com a sociedade de uma forma geral.

 Se sente mais feliz e integrado consigo mesmo, suas atitudes são mais coerentes e fluem com mais facilidade.

 

Cmha/ janeiro 2013

          SIMBOLOS E ARQUETIPOS!           Falar de símbolos e arquétipos é falar do inconsciente coletivo, que Jung compara como o ar que r...

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