Agressividade....
Falar de agressividade parece fácil, mas não é tudo
depende muito do ângulo que você foca.
Entendo agressividade como uma forma de “AÇÃO” sem
ela tudo ficaria parado no tempo. A agressividade faz com que você levante e
tome uma atitude, que não necessariamente precisar ser uma atitude
agressiva. Mas se você não tiver esta
agressividade não consegue agir, não consegue fazer coisa alguma, não consegue
tomar uma atitude, fica parado no tempo e no espaço. A agressividade positiva é que movimenta o mundo, ela é a mola
mestra do desenvolvimento psicossocial,
desencadeia mudanças e transformações, é o eixo mestre da evolução.
Mas não é esta agressividade que as pessoas pensam
quando falamos dela.
A tão famosa agressividade que as pessoas recriminam
tem haver com uma atitude agressiva, aquela que agride e machuca, tanto
fisicamente como verbalmente. A agressividade que hoje em dia aparece muito nos
noticiários de televisão, jornais e revistas. As pessoas estão mais irritadas,
mais tensas, mais estressadas, então descarregam sua energia negativa de um
modo cruel e desnecessário. Agem
impulsivamente sem pensar no que estão fazendo. Utilizam esta agressividade
para intimidarem as pessoas.
Essa agressividade é muito feia, não deveria existir,
traz conseqüências desastrosas, machuca as pessoas, magoa, desencadeia ressentimentos, angustias,
vinganças ... Mesmo assim quando falamos
em agressividade é a primeira coisa que vem no pensamento, porque o que
registramos com mais intensidade são as coisas negativas da vida.
Mas como na vida tudo tem os dois lados sabemos que
ela precisa existir, o que nós dentro do bom senso podemos fazer é procurar o equilíbrio,
o caminho do meio. Não dá para negar; faz parte dos nossos conteúdos internos, nossa personalidade, temos que integrar.
O mundo no qual nós
penetramos pelo nascimento é brutal, cruel e, ao mesmo tempo, de uma beleza
divina. (Pensamento Jung)
Se pensarmos nesta
frase, podemos mudar tudo aquilo que não concordamos, somos filhos do criador,
podemos fazer a nossa vida mais suave, mais bonita, e menos agressiva. Não
devemos esperar que os outros mudem, podemos
e devemos começar a transformação pessoal e social.
Cmha/ janeiro 2013