Quem sou eu

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Uma pessoa especial e abençoada, tenho uma familia maravilhosa que eu amo do fundo do meu coração. Faço o que gosto e acredito, gosto do que faço, sou muito feliz em poder compartilhar com as pessoas tudo aquilo que sei, meus valores, conceitos ideias e ideais. Psicóloga Clínica, Psicoterapeuta Junguiana, Psicopedagoga, Orientadora profissional, interessada em divulgar idéias, trocar experiências profissionais, aprender e reciclar.

quarta-feira, 12 de novembro de 2014


Problemas escolares:

Não é raro as crianças apresentarem problemas na escola. Muitos desses problemas estão relacionados ao histórico de vida da criança, ao seu emocional e aos transtornos de aprendizagem.

Sempre que avaliarmos uma criança, precisamos ser criteriosos, não devemos fazê-lo de qualquer jeito, tudo que fica registrado no íntimo de cada um, é o que levamos como estigma durante a vida. Como por exemplo, meu filho é desligado, meu filho é rabugento, meu filho é inquieto, encrenqueiro, distraído... ou meu filho tem dislexia. Estes conceitos são valores que irão influenciar significativamente nas atitudes e comportamentos destas crianças futuramente.

Antes de fazermos uma avaliação precisamos observar a criança dentro do seu mundo, da sua vida pessoal e escolar. A criança é resultado de um contexto  bio-psico-social.

·         Tdah ( Distúrbio do déficit de atenção e hiperatividade)  se caracteriza por combinações de dois grupos de sintomas:

1-      Desatenção e dispersão.

2-      Hiperatividade e impulsividade.

Tdah é um transtorno muito estudado atualmente, o que antes era considerado preguiça, falta de vontade, hoje em dia está sendo muito pesquisados e estudados pelos médicos e psicólogos, professores e interessados.

Mesmo assim, ainda observo que às vezes estes conceitos são colocados para tudo, sem critérios sem avaliação, apenas porque a criança demonstra alguns sintomas. Não é bem assim que funciona, antes de darmos um diagnóstico precisamos constatar se de fato à criança apresenta sintomas do Tdah, que para ser considerado como distúrbio precisa ser verificado se a criança realmente apresenta um conjunto de sintomas  pertinentes ao distúrbio.

SINTOMAS DE DESATENÇÃO:

·         Prestar pouca atenção nos detalhes e cometer erros por falta de atenção;

·         Dificuldade de concentração, tanto nas tarefas escolares quanto em jogos e brincadeiras;

·         Não demonstrar foco, estar envolvidos com muitas coisas ao mesmo tempo;

·         Ter dificuldade para seguir instruções até o fim ou deixar tarefas e deveres sem terminar;

·         Dificuldade de se organizar para fazer algo ou planejar coisas com antecedência;

·         Relutância ou antipatia em relação a tarefas que exijam esforço mental por muito tempo, tais como estudo, leitura...

·         Perder objetos necessários para realizar as tarefas ou atividades do dia a dia;

·         Distrair-se com facilidade com coisas a sua volta ou mesmo com seus próprios pensamentos. “Sonhar acordado”.

·         Esquecer as coisas que deveriam fazer no dia a dia.

SINTOMAS DE HIPERATIVIDADE E IMPULSIVIDADE

·         Se mexer muito na cadeira, mexer os pés e as mãos quando sentados;

·         Não conseguir ficar sentado por muito tempo  na cadeira tanto em sala de aula, como em casa à mesa nas refeições ou em qualquer outro lugar;

·         Correr sempre ou escalar coisas em situações no qual isto  é inapropriado.

·         Não consegue  manter-se  por muito tempo em atividades de lazer;

·         Parece elétrico e a mil por hora;

·         Fala demais, geralmente sem pensar;

·         Responde perguntas mesmo antes de elas serem concluídas. Responde a pergunta sem ler até o final;

·         Não consegue aguardar a sua vez ( nos jogos, na sala de aula, na fila...)

·         Interromper os outros ou se meter nas conversas.

Estes sintomas são listados pelos critérios tradicionais, mas podem ocorrer outros sintomas em paralelo tais como:

·         Baixa autoestima;

·         Sonolência diurna;

·         Pavio curto;

·         Necessidade de ler mais de uma vez para poder fixar;

·         Dificuldade de levantar para começar o dia;

·         Adiantamento crônico das coisas;

·         Mudança de interesse o tempo todo ( falta foco )

·         Variações de humor constante.

O que observamos é que este tipo de distúrbio ocorre mais em meninos do que em meninas, mas não significa que não ocorra em meninas, é menos frequente.

Estes são apenas alguns pontos importantes para considerarmos se a criança tem ou não algum distúrbio, sem contar que precisamos acompanhar o processo evolutivo da criança para podermos fazer um  bom diagnóstico.

“Não rotule seu filho, isto vai prejudicar o conceito que ele vai fazer de si mesmo no futuro”.

Novembro/2014




 

 

terça-feira, 4 de novembro de 2014

Vivendo e aprendendo...



Educar hoje em dia tem uma nova conotação.
Nesta sociedade bem evoluída de hoje em dia, as crianças estão bem diferentes, mais espertas e antenadas, a criança parece  já nascer com o conhecimento tecnológico nas veias.
Mesmo assim educar ainda  significa amar, cuidar, orientar, delimitar, instalar valores. A criança é um ser em evolução, precisa de NORMAS E REGRAS  para NÃO sentir-se perdida e sem chão. A educação AINDA É a principal referência que as pessoas podem transmitir aos filhos.
Os valores hoje em dia parecem ser mais flexíveis e diferentes, muita coisa que antes NÃO PODIA hoje pode, entendo que OS VALORES E CONCEITOS parecem estar sem referências. O certo não é mais tão certo, virou pode ser, cada pessoa interpreta como acha conveniente e acredita. A SOCIEDADE de forma geral está mais flexível e pervertida.
Podem achar que estou exagerando, mas se você parar para observar vai perceber que os PAIS estão mais inseguros, não sabem como agir, diante das grandes mudanças sociais.
Os parâmetros ficaram mais elásticos, funcionam conforme a necessidade da família. O que antes estava por baixo do pano, hoje está mais escancarado via internet, e as crianças mais tecnologicamente evoluídas, chegam a dar um OLÉ nos adultos e nos pais. Tudo isso resulta em famílias confusas, desintegradas e desestruturadas.  
Não é o momento de criticar, mas de pontuar, refletir e corrigir. Podemos e devemos cuidar das crianças com mais carinho e prestar mais atenção no que queremos passar e deixar como herança, A SATISFAÇÃO IMEDIATA, traz ansiedade, angustia e felicidade passageira.
Por isso REGRAS E LIMITES NÃO são atitudes arcaicas; do tempo da vovó e do vovô, elas precisam existir e fazer parte do dia a dia de todas as crianças e jovens.
Eles não gostam, chantageiam, choram, fazem manha, tentam driblar os pais educadores, professores, mas precisam do  NÃO sempre que fizerem alguma coisa que não está em de acordo com os princípios e valores da família e da sociedade.
O  “NÃO” faz com que eles se sintam fortes e protegidos, íntegros e amados, apesar de espernearem um pouco.
É dolorido dizer não para um filho?
É, mas necessário.
Pais não devem  sentir-se culpados, ficarem sentidos e ressentidos com a atitude que tomaram, precisam corrigir em tempo mesmo que sofram junto com os filhos.
Educar é tão cíclico como a moda, vai e vem, o que percebo é que os pais de hoje em dia precisam sentir-se mais amigos do que educadores, precisam ser heróis e companheiros, tudo por causa do ritmo da vida atual que provoca este distanciamento físico e emocional intervindo nos valores.
Não que isto seja errado, mas, tem hora e momento para tudo.  EDUCAR SIGNIFICA estar junto, acompanhar suas atividades, controlar o que estão vendo e aprendendo, perceber como estão se sentindo, o que estão precisando, deixar que demonstre o que e como estão entendendo, vigiar suas companhias,  saber com quem estão e o que fazem.
Não é deixar para lá e depois ver como fica, é mais difícil corrigir do que ensinar. A criança e o adolescente percebem quando estão sendo valorizados e amados, não é apenas exigir e corrigir, É AGIR.
Educar dá trabalho, MAS é gratificante. Não existe nada melhor do que colocar a cabeça no travesseiro e dormir tranquilo, saber que você deu o seu melhor.
O SUCESSO DOS FILHOS É A GLORIA DOS PAIS.





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