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Uma pessoa especial e abençoada, tenho uma familia maravilhosa que eu amo do fundo do meu coração. Faço o que gosto e acredito, gosto do que faço, sou muito feliz em poder compartilhar com as pessoas tudo aquilo que sei, meus valores, conceitos ideias e ideais. Psicóloga Clínica, Psicoterapeuta Junguiana, Psicopedagoga, Orientadora profissional, interessada em divulgar idéias, trocar experiências profissionais, aprender e reciclar.

domingo, 29 de junho de 2014

A importância do contexto social e da familia no Psicodiagnóstico da Aprendizagem.


                       Para podermos compreender a dificuldade que a criança apresenta no seu processo de desenvolvimento escolar, não podemos colocar em teste só o aprendiz ( aprendente), mas também todo contexto no qual ele é inserido. (social e familiar)
                       A família é um contexto muito importante a ser estudado. Existe uma relação intensa entre a família e o aprendiz, a forma como se relaciona, o jeito como interpreta este relacionamento. O seu entendimento mais a forma como isso é passado é que vai caracterizar o vínculo com a aprendizagem e do conhecimento e como isso é digerido.

                      Sempre é necessário quando se fizer um psicodiagnóstico, ter um olhar atento para todas as interferências positivas e negativas no processo da aprendizagem. Estão envolvidos neste processo inúmeras variáveis, que podem interferir de forma significativa no aprender e apreender conhecimento.

                       Entendo “aprender” como interar-se com o novo, enquanto “apreender” entende-se como absorver e internalizar conhecimento. 
                        A família presente e a de origem (avós/bisavós/antepassados)  são fundamentais no diagnóstico do conceito de aprendizagem. Se parar para observar e refletir, vai perceber que herdamos de nossos atenpassados valores e conceitos que carregamos pela vida a fora.  Conceitos do certo e do errado, conceito do novo e do antigo, do pode ou não pode, tudo são conhecimentos que são passados de geração para geração. Estamos lidando com conceitos instalados e enraizados que podem de alguma forma ser relevante ou não, no diagnóstico e na intervenção que será feita. 
Como pode ser feito esta intervenção?
                         Convocando os membros da família e trabalhando os conceitos e valores que estão interferindo no processo, com técnicas adequadas para cada situação.   
                         Pensando pelo lado psicológico da absorção do conhecimento podemos entender que o aprendiz tem um envolvimento emocional muito grande com a família e interage com ela mais intensamente; mesmo porque é o seu primeiro núcleo social , onde tudo é passado como conceitos e valores verdadeiros e de raiz,  da família. Ex: o que é certo para uma família não necessariamente é certo para outra família do mesmo nível social, se estender este pensamento em termos de famílias universais teremos muitas e diversas diferenças. Os conceitos e valores são fundamentados no relacionamento social, mas são internalizados conforme a interpretação de cada família.

                          Quando temos a responsabilidade de lidar com a criança, detectar suas dificuldades, precisamos em primeiro lugar acreditar no potencial do ser humano, do que temos em mãos, formar um vínculo positivo de carinho de amor, como diz Sara Paim, o que importa no caminho da cura é o AMOR com que se realiza o desenvolvimento do trabalho e que proporciona a cura.   


Fazemos parte da mesma engrenagem, somos um grupo social, ao interagirmos com amor proporcionamos respostas positivas que serão disseminadas por toda uma vida.


 Clélia Marilia- Psicóloga e Psicopedagoga
Junho/2014

 

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