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Uma pessoa especial e abençoada, tenho uma familia maravilhosa que eu amo do fundo do meu coração. Faço o que gosto e acredito, gosto do que faço, sou muito feliz em poder compartilhar com as pessoas tudo aquilo que sei, meus valores, conceitos ideias e ideais. Psicóloga Clínica, Psicoterapeuta Junguiana, Psicopedagoga, Orientadora profissional, interessada em divulgar idéias, trocar experiências profissionais, aprender e reciclar.

quarta-feira, 22 de julho de 2015

 
 
Jean Piaget
 
Acho Jean Piaget um dos mais importantes teóricos da educação. Depois de estudar e entender como pensava e como fundamentou sua teoria, percebi a importância dos seus estudos na relação do trabalho com a caixa de areia.

Então resolvi divulgar uma breve  biografia. Acho fundamental conhecer a sua vida, como estabeleceu os conceitos básicos da sua teoria,  para poder desenvolver e compreender como podemos associar a teoria com o trabalho na caixa de areia.

  CASA ONDE NASCEU JEAN PIAGET


Histórico – ( biografia resumida)

Nasceu em 09/08/1896 e faleceu 16/09/1980 viveu 84 anos dedicados à cultura e a pesquisas.
 
Sua cidade natal era Neuchâtel, na Suiça. Seu pai Arthur Jean Piaget era professor universitário de Literatura medieval na universidade de Neuchâtel. Era muito interessado por mecânica, fósseis e zoologia.
 
Piaget foi um menino considerado prodígio, tinha muita afinidade com a história natural. Aos 11 anos publicou um estudo sobre a observação que fez de um pardal albino, foi quando deu início a sua brilhante a carreira cientifica.

 

ESCOLA ONDE JEAN PIAGET SE FORMOU

Em 1918 - Formou-se em Biologia. Especializou-se em Psicologia Evolutiva, em epistemologia genética e em educação, quando desenvolveu uma nova teoria para época. “Teoria do conhecimento” – Estudo do desenvolvimento do processo da inteligência. Ele queria compreender como o homem aprende e evolui.  

Em Zurique trabalhou como Psicólogo, foi aluno de Jung. Piaget começou a combinar a Psicologia Experimental (estudo formal e sistemático) com métodos informais de psicologia, entrevistas, conversas e analise dos pacientes.

Em 1921 começou seu trabalho observando as crianças em suas brincadeiras, registrando de forma meticulosa o comportamento das crianças, suas ações e atitudes, queria identificar como acontecia o processo do raciocínio (cognição/inteligência) nas crianças, que ele entendia e percebia como diferente dos adultos. 

Foi a partir deste ano que começou os estudos sobre a mente humana, e o desenvolvimento das habilidades cognitivas. Revolucionou os estudos sobre educação com a sua nova teoria sobre o desenvolvimento cognitivo (inteligência).

Em 1923 casou-se com Valentine Châtena, colega de curso, que também o auxiliava em suas pesquisas e interesses. Casou-se em 1923.

 Em 1925 nasceu sua primeira filha Jaqueline, foi a oportunidade que teve em conviver mais diretamente com crianças, observar seu desenvolvimento bem de perto, observar como a criança aprendia e desenvolvia seu pensamento (inteligência/conhecimento/ cognição). Sua esposa também o ajudou nas pesquisas e observações.

Para Piaget a inteligência é adaptação, o seu desenvolvimento está voltado para o equilíbrio. Ele percebeu que as experiências da criança estão voltadas para a ação em contato com o objeto, na primeira fase do desenvolvimento que ia do nascimento até mais ou menos 2 anos. Considerou esta fase como sensorial.

A criança é muito mais sensorial direcionada para o concreto. Tudo precisa ser palpável e visual.  Ela aprende à medida que o conhecimento interage de forma concreta possibilitando conectar os acontecimentos pelo tato, visão, audição para só depois absorver o conceito e os valores dentro do seu EU.

Sua principal contribuição foi na área de EDUCAÇÃO, criou uma nova metodologia para época, onde o seu principal referencial era o desenvolvimento da criança.

Fundamentado em suas pesquisas e observações ele disse: as crianças possuem uma forma diferente de pensar, uma maneira própria, diferente dos adultos.

Essa forma de pensar era muito revolucionária para época, pois os educadores acreditavam que a inteligência das crianças era vazia e que à medida que aprendia ia absorvendo o conhecimento.

Fundamentado nas suas pesquisas e observações, criou a teoria do conhecimento. Teve uma vida dedicada ao estudo do entendimento de como o conhecimento (inteligência) se desenvolve nas crianças- seu maior objetivo era entender como o conhecimento evolui.

Piaget entendia que as crianças são as próprias construtoras do conhecimento. Ele observou e percebeu que o conhecimento evolui gradativamente, em cada estágio da sua vida a criança processa uma forma especifica de conhecimento / raciocínio.

Partindo das suas observações dividiu a aprendizagem em quatro estágios (períodos). Sensório motor de 0 à 18 meses (2 anos) / Pré-operatório de  18 meses (2 anos) até 07/08 anos / Operatório concreto de 07/08 anos até 12 anos / Operatório formal de 12 anos até 15 anos, quando a criança passa para a  fase da adolescência rumo ao pensamento cognitivo adulto.


CMHA/JULHO 2015

 


 

 

 

 




segunda-feira, 13 de julho de 2015


A evolução faz parte do progresso, é importante e necessária, mas, tem coisas que deixam a desejar.

Hoje em dia as pessoas estão mais distantes uma das outras, tudo é mais impessoal. Essa tal de internet e esse tal de Watsapp onde as conversas são eletrônicas e indiretas, as pessoas se sentem mais livres e se esquecem de que para trocar sentimentos, emoções é necessário estar presente, falar olho no olho, abraçar, tocar e sentir o outro.

Percebo que existe uma abertura maior para se falar de qualquer coisa, de qualquer jeito. Entendo que isto acontece por que é feito de forma indireta, não existe a  responsabilidade e o respeito pelo o outro que está do outro lado. Como a conversa acontece do outro lado do celular, não dá para ver e sentir a reação de quem recebe e de quem manda. Muito triste estes acontecimentos.

Olho no olho parece não existir mais, coisa rara de acontecer, falta diálogo entre os membros de uma mesma família, todos estão entretidos com os seus celulares e outros eletrônicos, não estão mais participativos e interativos, fica cada um na sua, como dizem por aí.

O toque ficou algo raro de acontecer, as pessoas estão perdendo o habito de interagir pessoalmente, mesmo juntas estão conversando pelo celular. Muito estranho o mundo de hoje. Falta carinho, atenção, toque e interação.

Mesmo que digam que não é bem assim, percebo que as pessoas estão mais distantes uma das outras, noto que ao redor de cada um existe um abismo de emoções, não tem mais aquela espontaneidade da atitude, está ficando tudo muito formal, parece existir um receio por parte de cada um, de chegar abraçar, beijar, tocar o outro com carinho, falar daquilo que gosta ou lhe incomoda, mostrar os seus sentimentos.  
As pessoas não sabem mais como agir perante os amigos, parentes, pessoalmente, sentem-se constrangidos e envergonhados de serem autênticos e verdadeiros em se tratando das emoções (sentimentos). Quando você digita um sentimento ele fica menos intenso e mais impessoal, mesmo porque o outro não está presente para perceber suas reações.
A comunicação de longa distancia, ficou mais eficiente, mas, menos intensa.

A sociedade de hoje está mais doente, os relacionamentos mais distantes, a ansiedade, as angustias, estão mais presentes no dia a dia de cada um.  O mundo está mais agitado, muitas informações acontecendo ao mesmo tempo.
 
É tempo de parar, observar e refletir, o quanto isso tudo que acontece socialmente é saudável, e o que podemos fazer para melhorar e tornarmos mais interativos, antes que possamos ficar incomunicáveis pessoalmente.
 
Não sou contra a evolução, mas contra este distanciamento de pessoas.
 
criando-reciclando

 

domingo, 12 de julho de 2015


Viver e viver bem são valores que precisamos priorizar no nosso dia a dia. NÃO SÃO  necessários grandes feitos, mas, o AMOR que você coloca em tudo que faz todos os dias, acreditar que, não precisamos nos superar todos os dias, que podemos viver com o suficiente. Entender que o bom também pode ser muito.
Olhar para as nossos imperfeições com mais carinho, entender que estas são características que nos fazem diferentes e especiais, que podemos todos os dias segundo o nosso entendimento fazer diferente, fazer melhor ou igual, entender que PARA SERMOS INTEIROS NÃO PRECISAMOS SER PERFEITOS.

Na sociedade atual onde a coisas não param, onde tudo ficou para atrás, onde você precisa ser o mais perfeito possível para poder competir, acredito que pensar desta forma deve ser estranho, mas, se olharmos mais na frente podemos ver que as pessoas estão insatisfeitas, nada está bom, tudo está ultrapassado, o novo gera uma angustia, uma necessidade, uma neura, e VOCÊ NÃO VIVE apenas segue o curso sem saber exatamente onde vai chegar, porque o ponto de chegada é mutável.  
Valorizar e confiar na nossa força, na nossa voz interior e nas nossas necessidades, contribui para que sejamos cada vez mais generosos, como disse Sue Bender em um dos textos que escreveu no livro Encontro Com Deus. Podemos olhar para o outro com mais generosidade, menos cobranças, mais amor, sabendo que estamos fazendo o melhor que conseguimos e que representa o suficiente.

SIGNIFICA NÃO EXIGIR DE VOCÊ ALÉM DAQUILO QUE CONSEGUE INDEPENDENTE DO QUE O OUTRO POSSA PENSAR, SÓ ASSIM VAI OLHAR AO SEU REDOR, ADMIRAR QUE TODOS SOMOS O QUE SOMOS, PEQUENOS,  EM GRANDES TRANSFORMAÇÕES E MUDANÇAS AO LONGO DO NOSSO CAMINHO. SÓ ASSIM CONSEGUIMOS ADMIRAR O OUTRO NO SEU JEITO DE SER E VIVER.

SOMOS TODOS FILHOS DO CRIADOR EM EXPANSÃO DA CONSCIENCIA.

                                                                                                                                                                                                                                                                                          

terça-feira, 7 de julho de 2015

Dentro da área de Psicopedagogia, trabalhamos com crianças que apresentam distúrbios de aprendizagem. Durante estes anos de trabalhos fui observando, percebendo e utilizando várias e diferentes técnicas de atuação. Uma destas técnicas,  que trabalha de forma lúdica,  os distúrbios de aprendizagem com excelentes resultados é o  SANDPLAY.
 
Com o propósito de disseminar esta técnica,  desenvolvi um curso prático sobre SANDPLAY onde surgiu a ideia de elaborar um Manual Psicopedagógico de SANDPLAY "Caixa de Areia".
 
 A caixa de areia é uma técnica muito utilizada pelos Psicólogos Junguianos, quando, neste trabalho, é feito o acesso do inconsciente de forma lúdica sem interferência  do racional.
 
Por volta de 1956, Dora Kalff  percebeu a oportunidade de adaptar esta técnica para a Psicopedagogia. Durante estes anos, este trabalho foi utilizado por outros profissionais, tanto da área de saúde, quanto da educação, proporcionando novas maneiras de entender e interagir com os aprendizes, validando a técnica através dos excelentes  resultados.  
 
Pesquisei bastante sobre o assunto e confesso que mesmo com o passar dos anos, ainda existem  poucas obras falando a respeito desta técnica, para aperfeiçoar-me no assunto, eu fiz um curso a distancia e após aplicar a teoria na prática em meus atendimentos, achei oportuno criar um manual prático de atuação, escrevi o livro, Manual Psicopedagógico de SANDPLAY "Caixa de Areia", onde transmito orientações práticas sobre a teoria e técnica de psicodiagnóstico e intervenção psicopedagógica na caixa de areia, fundamentado em teoria, em meus estudos e experiências adquirida ao longo dos anos profissionais;
 
Me sinto feliz e realizada, conquistei mais uma etapa dos meus objetivos

 


Falando um pouco das minhas metas e objetivos.

Eu Clélia Marilia adoro observar e conversar com as  pessoas, escrever e falar um pouco do que faço e penso.Já faz algum tempo que queria dividir com as pessoas um pouco da minha experiência profissional e pessoal, pontuar e avaliar as dificuldades encontradas no dia a dia de cada um, com a profissão de Pais e Educadores.

Todos estes anos,  venho fazendo anotações e apontamentos sobre o que vivi profissionalmente, sobre o que era difícil em se tratando de educação. Acumulei informações, e  acho importante e necessário transmitir para as pessoas um pouco do que vivi durante estes anos profissionais.  Entendo que, quando aprendemos alguma coisa,  não podemos reter o conhecimento, ele precisa circular.

Então resolvi escrever um livro que desse conta de transmitir tudo o que sou, penso e sinto, tudo que faço e acredito, com o propósito de esclarecer através do meu conhecimento e experiência adquirida ao longo dos anos, como pessoa e profissional, as minhas experiências e atuações dentro da área de Psicologia e Psicopedagogia, fazendo uma reflexão simples e sincera sobre tudo que vivi e ouvi no meu consultório e mesmo fora dele.

 
 
Neste  livro, relato muitas situações de forma lúdica, brincando com as ideias e pensamentos, procurando transmitir para todos o que gosto de fazer e acredito, porque acho que os valores e educação estão muito inter-relacionados, não consigo perceber um sem ver o outro.


 


 

          SIMBOLOS E ARQUETIPOS!           Falar de símbolos e arquétipos é falar do inconsciente coletivo, que Jung compara como o ar que r...

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