DESEJOS DO NOSSO EU ( continuação)

           O desejo (querer) tem raízes nos impulsos mais primitivos, está relacionado com a vontade( escolher )da pessoa e seu comportamento adquirido. Como por exemplo, a vontade de comer, de sexo, de dormir. Pessoas dominadas pelos impulsos primitivos fazem uso do racional para suprir suas necessidades básicas.

           Existem também outros tipos de desejos relacionados com a conquista pessoal envolvendo honra, prestígio, poder, fama... Estes tipos de desejos estão diretamente relacionados com escolhas conscientes onde o principal objetivo é sentir-se gratificado e está diretamente ligado ao conceito de Status.

          Por fim podemos encontrar o desejo dirigido a vontade de gratificar o intelecto, sabedoria, conhecimento e obtenção de respostas para seus questionamentos intelectuais.

          O desejo primitivo envolve respostas rápidas, satisfações momentâneas. O desejo relacionado às conquistas pessoais, de sentimentos, valores, ideias, pensamentos, ideais, estão diretamente ligadas ao coração/ sentimentos, a felicidade, mesmo sendo este um conceito diferente de pessoa para pessoa.

           Podemos entender que os desejos estão ligados ao prazer, enquanto a necessidade está ligada a motivação de evitar a dor. Necessidades e desejos são forças motivadoras do comportamento do homem e dos animais, sendo que os desejos direcionados aos sentimentos pertencem exclusivamente ao ser humano.

            Vontade é preciso que ela esteja presente para impulsionar o homem a fazer escolhas e iniciar uma ação, ela está diretamente relacionada a motivação.


             "O MUNDO é um palco" sendo seu personagem principal o "EU" cheio de  desejo .... vontade.... necessidade....  motivação e satisfação ,  que são ao meu ver a mola mestra de todos comportamentos e atitudes que o homem apresenta em vida, são suas melhores atuações.

O maior e mais importante “desejo” do ser humano está diretamente relacionado a “felicidade sem fim”,todos nós queremos e precisamos ser felizes, faz  parte da nossa essência como seres humanos, partindo do princípio que podemos pensar, usar o raciocínio, adquirir conhecimento e transportar e transformar tudo que queremos a nosso favor para chegarmos a plenitude da ação. (alegria/cores vibrantes/ )é o prazer da alma.

cmha/agosto 2012

Desejos do nosso EU

      Somos todos nós pessoas difíceis, eu também me incluo porque faço parte do seres humanos.

      Difíceis por quê?

      Muitos vão perguntar, e eu respondo, quando queremos alguma coisa não medimos sacrifícios nem consequências. Mas... Reclamamos das responsabilidades que temos que assumir segundo as consequências.

      Até parece que perdemos forma de pensar, não raciocinamos. Isto eu denomino como “DESEJOS” ou pensar com o coração.  Eles fazem parte da motivação do EU, em que a pessoa toma consciência em seus pensamentos, sentimentos, ações. O EU entendo como: uma entidade de que se tem experiência interior, uma integração de percepções, sentimentos e pensamentos.

      O Eu de cada pessoa contém qualidades e defeitos diferentes uns dos outros, traços, hábitos, habilidades, motivos, papeis sociais, status... etc. Falar do nosso EU pessoal é muito complexo porque inclui organizações centrais/ periféricas, superiores/ inferiores... etc

      Agora, eu não quero dar uma aula de psicologia, mas sim, falar do nosso dia a dia, de como entendemos e direcionamos nossas motivações e os desejos. As pessoas percebem perturbações e deficiências com relação a si mesmas e ao seu ambiente, sentem necessidades e desejos, estabelecem objetivo e intenções, tem vontade e escolhas a fazer durante sua vida, realizam ações.

      Não que os desejos não devam existir, eles estão presentes em nosso dia a dia ... Sempre queremos mais, algo diferente, maior, melhor... A diferença é que os desejos são impetuosos, tomam conta do raciocínio da pessoa.  

      O que para mim caracterizo como mais importante é saber administrar todos estes conteúdos de uma forma saudável e com bom senso. Não dá para agir sem pensar, existem situações que interferem significativamente em nosso modo de ser, entender e determinar valores. Por isso acredito que “todos” temos o bom senso, podemos e devemos selecionar melhor nossos desejos, não podemos agir impulsivamente, é preciso medir as consequências porque temos a responsabilidade da atitude.

      A criança quando deseja alguma coisa, insiste, faz birras, quer porque quer..., quanto ao adulto também não fica diferente, corremos atrás do que queremos, damos um jeito de conquistar os nossos desejos, por vezes não medimos consequências... E aí o que acontece? O esperado, nos damos mal , temos pequenos momentos de prazer X conflitos interiores X sacrifícios indesejados.

     Na vida tudo tem uma razão de ser... Podemos decidir pelo que queremos e fazemos, mas antes é interessante entender porque alguma coisa é tão importante em determinados momentos, o que este desejo está querendo representar. Muitos podem achar que agir desta forma é muito chato, não tem graça, que é preciso investir, não ter medo, arriscar e assim por diante, viver coisas diferentes e boas.

    Eu entendo que, mas vale a vida bem vivida do que pequenos momentos de prazer e alegria, apesar de muitos comentarem que a vida é feita de pequenos momentos. Tudo é uma questão de escolha. Na vida precisamos saber selecionar o que queremos o que precisamos, para não nos arrependermos depois, depende muito do que aprendemos como certo/errado, dos nossos critérios e valores.

    Muitos entendem que viver assim não faz sentido, não tem graça, que precisamos agir renovar, investir, conquistar, ir a luta...

    Não está errado agir assim, desde que você tenha a capacidade de assumir suas responsabilidades tanto para o bem como para o mal, tudo é uma questão de escolhas e fazer escolhas é o que precisamos aprender durante o curso de nossa vida.

cmha/agosto 2012

Educação mais eficiente se faz com amor

• Tudo na vida tem uma razão de ser, os "defeitos" foram feitos para corrigirmos, as "qualidades" para preservarmos, qual seria a graça de vivermos sem aprender, fazer e refazer. O nosso crescimento é proporcional ao nosso investimento em aquilo que acreditamos e damos valor...

                         Quando se pensa em família, se pensa em filhos..., achamos que estamos prontos e preparados para exercer EDUCAÇÃO. Nem sempre é o que acontece, ficamos enrolados e perdidos quando a criança apronta.

                             Toda criança tem o espírito da curiosidade, quer experimentar coisas novas e diferentes, gosta de explorar o ambiente, gosta de usar sua criatividade, brinca com coisas sérias, não tem noção da responsabilidade. Eu considero normal estas atitudes, não que eu as aprove mas, como sabemos, elas fazem parte do seu aprendizado. Nem sempre as atitudes das crianças dão bons resultados e, o que normalmente acontece é a repreensão dos Pais e Educadores.

             Acredito que é muito importante repreender, mostrar que aquilo que ela esta fazendo não é certo e que tem resultados negativos. Existe formas e formas de exercer o Educar, podemos fazê-lo de forma positiva, evitando que a criança registre que seu comportamento de explorar, criar e acreditar que pode, seja errado, carregando para uma vida certos sentimentos de inadequação, deixando de explorar sua capacidade.

                 Quando o Educador mostra para criança que tudo que ela faz é errado, que ela é impulsiva, não respeita o que as pessoas falam e exigem, ultrapassa as regras, “ele” em outras palavras passa a mensagem que ela é inadequada, incapaz, preguiçosa (não estuda)...

São mensagens negativas que entram no inconsciente da criança como: “ Minha mãe (pai/professor) não gosta de mim (a criança se auto-refere) , e não eles não gostam do meu comportamento, a minha atitude é que está errada”.

         Toda criança que só recebe repreensão, nunca um elogio, vira um adulto inseguro, ou manipulador, com baixa auto estima, repetindo futuramente o comportamento dos Pais como educadores de geração para geração, porque foi assim que aprenderam.

Entendo que uma forma positiva de educar seja:

1º) Antes de repreender de forma negativa (gritando/batendo/xingando/descontando seu desapontamento/ sua raiva ) procure entender o que está acontecendo, porque a criança fez o que não devia.

2º) Procure mostrar para criança que você não gostou do que ela fez;

3º) Mostre também para criança o que a atitude dela acarreta, quais as consequências do seu comportamento ( ensine responsabilidade);

4º) Aí depois de entender, conversar, se achar que o comportamento dela merece um castigo, seja razoável e não desconte suas frustrações neste castigo.

 

O que normalmente acontece é a familia educar mais em cima do CASTIGO DO QUE ELOGIOS, tente mudar, faça diferente que você vai perceber que é muito melhor e o resultado é mais gratificante.

É muito mais fácil trabalhar em cima de ELOGIOS DO QUE CASTIGOS, toda criança espera que os pais elogiem seu comportamento quando correto. Ficam frustradas e com raiva quando os pais acham que elas não fizeram nada além da obrigação, porque se esforçaram para agradar os pais e a si mesmo.

cmha/ agosto 2012