É um texto antigo e atual ao mesmo tempo, porque é desde sempre que penso assim.
Texto
sobre empreendimento pessoal caixa de areia
11/11/2015
– numerológicamente é um dia 03
Santíssima
trindade, (3) expressa criatividade artística, tudo que leva alegria, prazer. Representa
liberalidade, sinceridade e sociabilidade. É pensador e adquire
conhecimento pela intuição e inspiração.
Três é fértil, tem mente aberta, analisa os dados com objetividade.
Eu me considero uma pessoa
especial, batalhadora, inovadora dentro daquilo que gosto e acredito. Sempre
fui atrás do que acreditava. Desde muito cedo minha mãe dizia que eu não devia
ser Psicóloga, que não ganhava muito, que deveria fazer secretariado com
letras, falar alemão, inglês, para ser uma secretária executiva. Mas, eu não
achava que este era o meu caminho, que não eu servia para ser uma boa
secretária, então resolvi investir naquilo que eu achava certo. Fiz faculdade
de Psicologia, e fui trabalhar na área. Mas, também não queria trabalhar em
empresa, precisava ser EU, e não o que as pessoas queriam que eu fosse e
fizesse.
Fui trabalhar com clinica, abri um consultório
e comecei a batalhar. No começo foi difícil, como todo começo, hoje ainda é necessário esforço e todo cuidado em busca de inovações para o contínuo desenvolvimento profissional e pessoal.
Foi isso que comecei a fazer. Fiz vários anos de
especializações, em diferentes áreas, como sempre gostei de trabalhar com
crianças, fui fazer Psicopedagogia.
Como sou Psicoterapeuta
Junguiana, trabalho com a caixa de areia com adultos, dentro da área da
psicologia, então resolvi adaptar esta técnica para crianças, tanto em
Ludoterapia como dentro da área de Psicopedagogia, que considero estas crianças
como aprendizes. É uma técnica muito especial, o trabalho é livre, lúdico, que
acessa conteúdos do inconsciente. Pensei que as crianças (aprendiz) se
sentiriam mais livres e soltas, sem preconceitos, sem regras, se colocariam com
mais facilidade na caixa de areia e o trabalho fluiria melhor.
Resolvi pesquisar porque
sabia que já existiam pessoas fazendo a mesma coisa, queria trabalhar em cima
de conteúdos e critérios organizados, procurei, pesquisei e achei muito pouca
coisa a respeito.
Tive a oportunidade e a
proposta de fazer um curso prático sobre caixa de areia, recebi ajuda para
entender como deveria ser e fazer, um modelo teórico, mas ainda era muito
pouco, então resolvi em cima do que pesquisei, do que estudei, do que vi e
aprendi, do que já fazia no consultório, escrever um Manual Psicopedagógico que
ensinasse o profissional trabalhar com a caixa de areia, de uma forma didática,
que tivesse uma orientação, um norte para começar.
Acredito que este livro
que escrevi é muito interessante, mostra uma forma de você começar, porque à medida que você vai trabalhando com a caixa de areia você vai observando,
avaliando, aprendendo coisas diferentes, tendo resultados surpreendentes e pode
de alguma forma acrescentar aquilo que fiz de coração para todos os
profissionais da área de Psicopedagogia.
Meu livro não é um assunto
fechado, existem várias formas diferentes de trabalhar na caixa de areia, mas,
é o básico, o que você precisa saber para começar.
A partir deste primeiro
passo, deste livro editado, achei que só isto não basta ler é muito instrutivo,
mas, é teórico. Partindo desta ideia, recebi uma proposta de montar um curso
online, que achei muito interessante, porque, iria divulgar esta técnica para
muitas pessoas interessadas. E foi o que fiz, segundo a minha intuição, o meu
jeito de ser, resolvi também dar aulas presenciais, para as pessoas verem a
teoria na prática.
Gosto muito do que faço e
faço o que gosto. Me sinto abençoada por poder fazer com prazer aquilo que amo,
e poder dar o melhor de mim profissionalmente.
Hoje agradeço de coração as pessoas que me ajudaram chegar onde cheguei, me incentivaram e desempenharam o papel de anjos desbravadores.
São Paulo 07/06/2016
Cmha
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