Casamento
Quem está fora quer entrar e quem está dentro
quer sair.
Por que será que isto acontece?
Existem várias alternativas... Primeiro a pessoa
apaixonada não vê os defeitos do outro, só consegue avaliar o lado bom e quando
vê os defeitos deixa para lá, acha que pode mudar o outro. Doce ilusão, ninguém
muda ninguém, o outro só muda se quiser, é assim que a maioria dos casais se
comporta.
Existe também a ilusão do casamento, a vontade
de ter suas coisas, de sair de casa, de ser independente da família de origem e
formar a sua própria família.
Formar a sua família é objetivo de todo ser
humano, quer ter um amor, um companheiro, amigo, filhos...
Só que às vezes escolhem o primeiro que aparece,
não estão preparados para fazer uma seleção na ilusão que tudo vai dar certo se
envolvem dando tudo de si esperando tudo do outro, “aí fica difícil”, porque a
expectativa e sua e não dele (a), também
tem aqueles que escolhem muito, nada está bom, procuram demais e ficam
sozinhos.
Tudo na vida tem que ter bom senso, um
equilíbrio, precisa-se sempre avaliar os prós e os contras, a paixão não tem
razão é desmedida. O amor é construído, aceitando o outro como ele é. No
casamento tem horas que você precisa ponderar, não dá para ser sempre o que
você acha, precisa também saber escutar.
Quando existe amor tudo que é difícil passa ser
mais fácil, são dois construindo uma nova história.
Não seja impulsivo (a) não seja agressivo (a)
avalie com segurança tudo que você quer e acredita ser certo, mas também dê a
mesma oportunidade para o seu
companheiro e seja feliz. Isso é só o começo...
Cmha/junho
2013
Casamento – reflexões publiquei no face book –
13/05/13
Antigamente existia um período necessário para
conviver com o namorado, conhecê-lo, saber do que gosta, como se comporta,
quais os seus valores... Antes do casamento.
Esse período chama-se “noivado”.
Realmente era um período de aproximação, tanto
dos namorados como das famílias. Era um tempo necessário para uma nova
adaptação. Neste período os namorados discutiam
se queriam filhos ou não, quantos queriam, como criá-los, era feito um projeto
da nova vida, também um período de maior aproximação entre eles, maior
conhecimento, das manias, dos hábitos...
Existia mais liberdade concedida pelos pais, à vigilância era menor, os pais
eram mais condescendentes, os noivos podiam ficar mais tempo juntos e sozinhos.
Quando eu falo “antigamente” não é tão longe
assim, é um antigamente meio recente, questão de uns 80 anos atrás.
Esses valores eram respeitados, a sociedade
exigia que assim fosse , mas nem sempre isso era respeitado. Como tudo na vida
tem quem consegue e quem não consegue. Hoje em dia parece que começamos os
relacionamentos de trás para frente. Tudo acontece mais rápido, inclusive os
filhos. Eu não sei se é bom ou ruim, só que é diferente, os jovens tem que
assumir responsabilidades muito cedo, quando não fogem.
Seria muito bom que houvesse um meio termo, nem
tanto a terra nem tanto ao céu. Que os valores fossem valorizados, quem sabe um
dia encontramos o equilíbrio social e pessoal.
Casamento e valores... (já publiquei no face)
Os valores hoje em dia estão muito diferentes,
existe uma super valorização das vontades pessoais. O namoro mais intenso, um
noivado não muito longo, isso quando ocorre.
Como tudo na vida vai e volta, parece que os
valores não seguem este padrão, só vão e Não voltam. As mudanças são aceleradas
e ajustadas aos valores pessoais mais convenientes.
Muito triste.... Por isso vemos tantos
casamentos desajustados e desfeitos, desentendimentos constantes, um não tolera
o defeito do outro, só quer conviver com as qualidades, não tem paciência com
as dificuldades do parceiro (a). Não
entendem como ele (a) mudou tanto, não era deste jeito antes do casamento. Será?
Os jovens hoje em dia estão mais mimados pelos
pais, que tem medo de não ser amado por eles, então: realizam todos os desejos
dos filhos mesmo que isto custe um sacrifício, dando um falso valor que eles podem tudo.
Não aprendem enfrentar os problemas e contornar
as dificuldades. Tolerância ZERO. Sem contar que já entram no casamento com
outra mentalidade, “ se não der certo, separa”. Tudo bem enquanto são só eles
dois, mas quando existem filhos não dá para ficar fazendo experiências, existe
muita responsabilidade com a nova família.
O que acontece é que o jovem está muito ansioso
de ser feliz, não consegue esperar o tempo suficiente para conhecer o
companheiro (a), atropelam os conceitos e valores, pulam etapas. Tudo na vida
tem uma conseqüência, se agirmos de uma forma teremos uma resposta, se agirmos
diferente teremos outra resposta.
O que antes era respeitado pelos casais de
namorados (sexo antes do casamento) hoje
em dia caiu por terra. É como dizem os jovens, estamos fazendo o teste drive. A
magia do casamento é vivenciada antes do acontecimento.
Está na hora de repensar estes conceitos, agir
com mais responsabilidade, não atropelar valores. Aí sim a “família” vai
estruturar-se sobre uma base sólida. Pensem antes de agir, tem hora que a ordem
dos fatores muda o resultado.
Casamento... (publiquei no blog) 13/05/13
Por que terapia de casal?
A terapia de casal existe para trabalharmos o
relacionamento entre eles. Quando os casais se desentendem, não conseguem
ajustar-se, não percebem o que está atrapalhando no relacionamento, estão
prestes a se separar normalmente procuram ajuda.
A terapia de casal é uma excelente reflexão
sobre os motivos (causas) dos desentendimentos.
Não significa que você vai fazer terapia e vai ter que ficar com o
parceiro (a) ou se separar, mas é um
descobrimento a dois e o resultado vai depender da decisão dos dois.
O terapeuta precisa ser imparcial, entender que
não está tratando ele ou ela, mas o “
relacionamento no casamento”. O seu foco é diferente do foco de uma terapia
individual, mas significa que se for preciso vai fazer colocações pertinentes
ao momento, reflexão adequada à situação em questão, vai trabalhar os valores
do casal.
Quando você tem certeza que ama seu parceiro (a)
é muito importante acreditar no relacionamento e se dar a oportunidade de fazer uma terapia de casal para entender o
que está acontecendo.
O que percebo é que o jovem entra no casamento
com a ilusão e a fantasia que tudo vai ser do seu jeito, e que quando um dos
parceiros pensa diferente antes do casamento, depois muda. Doce ilusão, ninguém
muda ninguém se o outro não estiver de acordo.
cmha/junho 2013