Quem sou eu

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Uma pessoa especial e abençoada, tenho uma familia maravilhosa que eu amo do fundo do meu coração. Faço o que gosto e acredito, gosto do que faço, sou muito feliz em poder compartilhar com as pessoas tudo aquilo que sei, meus valores, conceitos ideias e ideais. Psicóloga Clínica, Psicoterapeuta Junguiana, Psicopedagoga, Orientadora profissional, interessada em divulgar idéias, trocar experiências profissionais, aprender e reciclar.

quarta-feira, 24 de abril de 2024

 

       

SIMBOLOS E ARQUETIPOS!





        Falar de símbolos e arquétipos é falar do inconsciente coletivo, que Jung compara como o ar que respiramos, ele diz que é mesmo para todos em todos os lugares, mas não pertence a ninguém.

    Arquétipos fazem parte do inconsciente individual que resulta da experiência ancestral da espécie, material psíquico que não provém da experiência pessoal. Pensamento universal. Um exemplo típico é Adão e Eva que representa a origem da vida, e o “par perfeito”, conforme a interpretação de cada um.

    Podemos entender que o ser humano na maioria das vezes busca o par perfeito, inconscientemente associado a imagem ancestral de Adão e Eva. Assim como a busca das almas gêmeas, o par perfeito.

    Todo arquétipo pode ser positivo ou negativo, como por exemplo o príncipe da Branca de Neve, com o cavalo branco e tudo mais, com medo que este vire um sapo, ou se finalize como o romance de Romeu e Julieta. 

    Símbolos, eles podem ser pessoais ou coletivos, sendo que Jung se interessou mais pelos coletivos como por exemplo a estrela de Davi, a Cruz entre outros, principalmente os religiosos. Temos como exemplo Nossa Senhora, mãe protetora universal.

    Os símbolos podem ser nomes, imagens familiares, entre outros, que possuem um significado obvio, conhecido universalmente.

    Um exemplo muito conhecido é o nome de Jesus, que não é apenas mais um nome, mas tornou-se um símbolo, por vem carregado de muitas outras coisas, mesmo para quem não é cristão, todos conhecem sua representação, traz um aspecto inconsciente, que não pode ser definido ou exemplificado plenamente. Assim são os símbolos, algo dinâmico e vivo que vai além do inconsciente, que também podem ser encontrados nos sonhos como uma representação individual ou coletiva.



                                                                                                                                    Clélia Marilia Heusser Azeredo -

                                                                                                                                     CRP 11.474 / ABPp 13.503

                                                                                                        Psicoterapeuta Junguiana - Neuropsicóloga - Psicopedagoga





quarta-feira, 6 de setembro de 2023


                                                                                                                 pensamento do dia!

 Bom dia!!! 


"Uns sapatos que ficam bem numa pessoa são pequenos para uma outra; não existe uma receita para a vida que sirva para todos. 

                                             Carl Jung    
             Faça do seu dia um dia melhor!!!  cheio de alegria e novas oportunidades!!!   Deus lhe abençoe, hoje e sempre.  

sexta-feira, 1 de setembro de 2023

 


O Ego é muito importante para o individuo, porque representa a sua consciência, aquilo que você sabe e registrou como certo ou errado.

Mas, não podemos esquecer que ele é uma pequena parte da psique, onde está contido no Si mesmo (totalidade).

Quando nascemos o Ego ainda não está totalmente estruturado, apenas existe e à medida que vamos nos desenvolvendo, vai sendo construído, ele passa tomar consciência do Eu, se separando do Si mesmo.

O nosso inconsciente está presente em nós segundo Jung, desde muito antigamente (arquétipos), é a nossa herança psicológica, o que herdamos dos nossos antepassados e tudo que neles existia.

À medida que o Ego vai sendo construído, acha que é dono da verdade, e que pode absorver tudo que existe no Si mesmo, mas, isto é impossível, aí entendemos que o Ego está inflado, orgulhoso, presunçoso, cheio de si.



 Tudo isso acontece na fase adulta, enquanto não trabalhamos os nossos conteúdos internos. A medida que vamos amadurecendo, enfrentando nossos desafios, trabalhando nossos conteúdos internos, possibilitamos a integração, sendo entendido como a busca da totalidade, mas, isto não significa que seja fácil ou que conseguimos realizar os nossos objetivos.



Somos todos uma incógnita, buscando nossa realização pessoal e espiritual. Buscamos o entendimento da nossa vida interior, que vem como realização pessoal, profissional e espiritual.

Podemos explicar a evolução (?) com o estudo do mito de Adão e Eva, que fiz sobre  os conceitos em questão e que vou descrever abaixo:

 

                                        O mito de Adão e Eva descreve de forma                                                                                                      simbólica a separação do Si mesmo do Ego.

Se entendermos que quando Adão e Eva vivem no jardim paradisíaco na inocência do conhecimento, estado de inflação,  enquanto não transgridem as regras colocadas pelo criador,  que proíbe comer  o fruto da árvore do bem e do mal, neste momento estão vivendo dentro do Si mesmo junto com Ego de maneira integrada.

Mas, quando Eva come e oferece o fruto proibido para Adão que coniventemente experimenta do fruto da árvore do bem e do mal (conhecimento), o casal toma consciência que estão nus, conseguem visualizar a realidade.

É onde começa a separação do Ego do Si mesmo, entendendo que o Si mesmo seja a condição original – HARMONIA / UNIDADE/ PERFEIÇÃO/ VIDA PARASIDIACA, alienação da realidade.

Quando o divino castiga Adão e Eva, está revoltado com sua criação, porque os olhos foram abertos.   O divino entende que eles agora são semelhantes ao criador, que entendo como iguais na percepção do todo, então  para que não se tornem eternos comendo do fruto da árvore da vida, ele os expulsou do paraíso. 

             Essa é uma interpretação psicológica do Mito Adão e Eva.

 

 Clelia Marilia Heusser Azeredo

Psicóloga Junguiana - Neuropsicóloga & Psicopedagoga 

CRP 11.474 - 

 

 


quarta-feira, 22 de fevereiro de 2023


 

Avaliação Neuropsicológica ou cognitiva

Consiste em um diagnóstico voltado para as funções mentais, como percepção, atenção, memória, linguagem, raciocínio lógico.

São funções primordiais para o bom desempenho social. Seu principal objetivo é investigar estrutura e funcionamento cerebral.

A avaliação é realizada por um profissional especializado em Neuropsicologia, realizado  por meio de testes que vão observar e validar o bom desempenho das funções cerebrais.

 Normalmente quem solicita são os médicos e ou outros profissionais que percebam alguma dificuldade no desempenho da criança, adolescente, adulto e idoso, por diferentes motivos.

Serve para avaliar as funções cerebrais e quais  habilidades estão prejudicadas, auxiliando no diagnóstico das dificuldades neuropsicológicas e dos transtornos mentais.


Clélia Marilia Heusser Azeredo

Psicóloga Clinica, Psicoterapeuta Junguiana

Neuropsicóloga & Psicopedagoga. 

segunda-feira, 9 de janeiro de 2023

 

Brincando e Educando 




¨    A  criança, é um ser em criação. Cada ato é para ela uma ocasião de explorar e tomar posse de si mesma; ou, para melhor dizer, a cada extensão a ampliação de si mesma. E esta operação, executa-a com veemência, com fé:  um jogo continuo. A importância decorre de conquista em conquista, uma vibração incessante (Montessori)”

    A criança é um ser essencialmente lúdico. Tudo para ela é motivo para brincar. O brinquedo faz parte da sua vida, do seu interesse pessoal, do seu desenvolvimento físico/motor, emocional, social e cognitivo.

    Brincando ela aprende relacionar-se, brincando ela aprende a raciocinar, brincando ela aprende a se conhecer, saber do que gosta e do que não gosta, do que é capaz e do que consegue realizar.
É pulando, correndo, nadando, fazendo exercícios que estimula o seu desenvolvimento físico, é que ela cresce. É rasgando, desenhando, pintando, pegando as coisas, costurando, amassando, modelando que ela vai conseguir aprimorar sua coordenação e se preparar para alfabetização.

    Seu mundo é fantástico cheio de imaginação, consegue entrar e sair das histórias, criar e recriar. Sua alma é livre de pré-conceitos, brinca com qualquer criança, seja pobre, rica, branca, negra, não faz discriminação.

     A criança precisa do brinquedo, do lúdico, mas nem sempre encontra isto em casa, seus pais na maioria das vezes estão cansados, preocupados, desgastados depois de um dia de trabalho.

    O que geralmente acontece, quando os pais não conseguem participar do mundo infantil, por falta de interação corpo a corpo, por falta de participação nas brincadeiras dos filhos, os pais compram brinquedos para substituir as faltas, brinquedos modernos de alta tecnologia, achando que assim conseguem suprir o brincar.

    Engana-se quem pensa desta forma, a necessidade da criança é primitiva e primordial, precisa do contato, do interesse, da participação. Fazem questão do prazer, relações que constituem a essência psicológica da criança. Se sentem seguras, amadas, e felizes quando seus pais participam do seu mundo.

    Quem não se lembra das brincadeiras de roda, passa anel, pula corda, amarelinha, pula mula, bolinha de gude... Essas doces lembranças , nos faz retornar a infância, onde tudo era possível, onde a nossa fantasia rolava solta, onde tudo era alegria e o mundo era cor de rosa.

    Dentro do histórico de cada um sempre existe boas recordações desta época, das brincadeiras e das fantasias onde tudo conseguiam realizar. Foi brincando que crescemos e nos tornamos responsáveis. A recreação, o brinquedo, os jogos e as fantasias, são formas saudáveis
de aprender. Para criança brincar é coisa séria, tão importante quanto seu alimento, seu descanso.

É através das brincadeiras que ela se solta e trava conhecimento com o mundo.


CLÉLIA MARILIA HEUSSER AZEREDO

Psicóloga, Psicoterapeuta Junguiana & Psicopedagoga. 




 CURSO - Sandplay Caixa de Areia para Psicopedagogos.

 

Venha participar, estou lhe esperando, não perca esta oportunidade...


                               CURSO PRESENCIAL 


DIA - 12 de fevereiro de 2023
HORÁRIO - das 9hs até as 13hs
LOCAL- Rua Aureliano Leal, 492 - São Paulo/Capital
VALOR - R$  395,00 reais - com o livro incluso

FORMAS DE PAGAMENTO -  à vista ou em 2 parcelas de R$ 200,00 reais

Faça sua inscrição pelo whatsapp (11) 99559.9266


Sandplay é uma técnica um método de trabalho que vai lhe proporcionar uma forma diferente lúdica e espontânea de trabalhar com seu aprendiz. 
Você pode utilizar tanto na avaliação Psicopedagógica como na Intervenção. 

 Clélia Marilia Heusser Azeredo
Psicóloga - Psicoterapeuta Junguiana & Psicopedagoga. 



quinta-feira, 30 de junho de 2022


 "Eu não sou o que que aconteceu comigo eu sou o que escolho me tornar” (C. G. Jung)


A mulher é um ser único, diferente e especial;

É o protótipo do AMOR, da doação;

Mas, não só;

É também a esperança;

A vida;

A luz;

É viver na profundidade do SER;

Que brilha no universo.

 

Você mulher!

Precisa SER antes de TER

Precisa ENXERGAR antes de VER

Olhar, analisar e avaliar;

Um olhar mais humano e caloroso;

Com o intuito de perceber e não só VER.

 

Ser completa e integrada;

Para poder RECEBER antes de se doar;

Para poder VER e não só enxergar;

Para poder SER e não só ter

 

Difícil, mas não impossível;

Fácil, mas não acessível;

Custoso, trabalhoso, mas gratificante.

 

  Minha homenagem as todas as mulheres, inclusive Eu 

 

 

 

 

 

 


quarta-feira, 8 de junho de 2022

SANDPLAY CAIXA DE AREIA realizado com a criança. 

Quando a criança centra sua atenção para a Caixa de Areia, e sente-se inteira e participativa, está contextualizando seu universo. O brincar faz parte da essência de toda criança. É brincando que consegue construir, organizar e direcionar uma ideia, um pensamento. Ela está estabelecendo bases para um desenvolvimento bio-psico-social adequado. Esse é um dos momentos que a criança consegue integrar de forma harmoniosa todas as suas funções: sensação/sentimento/intuição e pensamento, indo além da aprendizagem cognitiva do conhecimento, é o despertar da consciência do SER.

A Psicopedagogia aborda varias e diferentes teorias que procuram explicar e trabalhar o desenvolvimento do indivíduo, tais como: Psicologia, Neurologia, Fonoaudiologia, Psicomotricidade...  Buscando integrar no seu trabalho diferentes aspectos que possam ajudar o APRENDIZ desenvolver-se adequadamente.

A principal função do psicopedagogo é ajudar o aprendiz a construir, ajustar e se necessário refazer e resinificar seu processo construtivo da aprendizagem. Em busca desta eficiência de trabalho, ele faz uso de vários e diferentes recursos que integra com o seu jeito de visualizar e interpretar conhecimento. 

Pensando deste jeito podemos entender a importância do trabalho na Caixa de Areia, onde o aprendiz vai poder vivenciar suas ideias, sentimentos e sensações no contexto da caixa sentindo-se protegido.

Na Caixa de Areia, no processo Sandplay eu percebo que a criança adora participar da atividade, tem muita facilidade de expor seus sentimentos e sensações construindo aquilo que é solicitado, sente -se muito bem e à vontade em criar uma história, contar um fato, montar uma ideia. Esse registro que a criança constrói na Caixa de Areia, demonstra como pensa, sente, seus valores e conceitos.

A partir do trabalho em Sandplay, podemos de alguma forma ajudar a criança se organizar internamente, avaliar o que está acontecendo com o seu emocional e perceber como ele interfere no cognitivo.

Podemos também trabalhar com a Caixa de Areia no processo de intervenção, ajudando a criança se auto perceber, se organizar e reorganizar suas ideias e pensamentos.

A CAIXA DE AREIA – O PROCESSO SANDPLAY é uma forma lúdica e espontânea de trabalhar tudo aquilo que não está bom, seu emocional, seu cognitivo sem que o aprendiz ou paciente se sinta constrangido, ajuda-o resinificar conceitos e valores. 

  

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