Quem sou eu

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Uma pessoa especial e abençoada, tenho uma familia maravilhosa que eu amo do fundo do meu coração. Faço o que gosto e acredito, gosto do que faço, sou muito feliz em poder compartilhar com as pessoas tudo aquilo que sei, meus valores, conceitos ideias e ideais. Psicóloga Clínica, Psicoterapeuta Junguiana, Psicopedagoga, Orientadora profissional, interessada em divulgar idéias, trocar experiências profissionais, aprender e reciclar.

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012


A importância do "PAI"  na educação do masculino

O menino espera que seu pai seja seu herói e protetor, garantindo sua segurança.

A força da influência do pai figura paterna, vai além do real, pai arquetípico. Toda criança acredita que seu pai é um herói e vai salvá-lo e protegê-lo de tudo e de todos.

A dinâmica negativa do arquétipo é extremamente comprometedora na vivência de um homem.

O fato de associar seus sentimentos a um pai rígido, sábio, exigente, forte, brutal, com o risco de perder sua própria individualidade e a capacidade para força, para ação, acompanha a formação emocional diante do pai.

Quando o pai é muito exigente, não acredita no potencial do filho, tudo que ele faz não está bom, não permite que seu filho adquira características incorporadas a sua personalidade, seu jeito de ser, sua forma de agir, faz com que a criança tenha medo de crescer, conseqüentemente ela vai agir como Puer eterno. (uma eterna criança) Nunca vai acreditar que pode e sabe.

As atitudes negativas do pai, dura baseada na destrutividade, nos comentários mordazes, no silêncio, no escárnio, vão dificultar a formação da personalidade masculina no menino. A criança vai sentir-se fraca e sem ação, interferindo de forma significativa na formação da autoconfiança.

Mas, o pai muito sedutor, manipulador, que permite que seu filho resolva tudo do jeito que a criança acha certo, que faça sua escolhas sem interferir, que resolvam sozinhos seus problemas, que não estabelece regras, que não cobra o limite, também está agindo de uma forma negativa. Interferindo do mesmo jeito na construção da autoconfiança, e na fundamentação da personalidade da criança.  Tudo na vida tem ser fundamentado dentro do bom senso, dentro dos valores sociais, nada pode ser exagerado nem para o bem nem para o mal.
O pai que é ausente  fisicamente também interfere de alguma forma na formação da personalidade do filho, faz com que ele imagine coisas, que não entenda outras, deixando o filho de alguma forma confuso, sem saber como agir, falta o modelo, falta o pai heroi, falta o pai protetor, falta o pai instrutor aquele que mostra, explica, dirige educação. Neste caso a criança cria e imagina e escolhe um modelo.
É preciso estabelecer dentro de cada família conceitos e valores que devem ser mantidos, cumpridos e exigidos pelos pais. Cada família tem seu jeito de ser e entender EDUCAÇÃO, só não pode exagerar, precisam na medida do possível manter o equilíbrio, se pretendem ter filhos saudáveis emocionalmente.

O pai é uma figura muito importante para o menino dentro do eixo família, sua atitude, seu jeito de ser vão ser a principio copiado pelos filhos, mas depois incorporados a sua personalidade.

Cmha/dezembro 2012

 

domingo, 23 de dezembro de 2012


O medo tem cor... II

Continuando o artigo anterior, pensando e refletindo, acredito que a cor do medo está sempre relacionada a cores escuras ou vibrantes. “ Não” possui grandes sintonias com as pessoas, cada um de forma diferente... Uns gostam, outros acham horríveis, outros não simpatizam, alguns tem aversão, gostam só de corres claras e outros são indiferentes...    Se observarmos na maioria das histórias e filmes o mal está relacionado com cores escuras, não necessariamente o preto,  pode ser a bruxa do mal com cores rubras,  vinho, vermelho, preto, marrom,  depende de cada personagem ou da imaginação das pessoas.
Muitos podem pensar... E daí...  
   
Eu acredito que as pessoas não convivem bem com os medos, eles interferem de maneira significativa na vida de cada um, atrapalham a convivência social, não permitindo relaxar e nem se sentirem à vontade em situações consideradas normais. Tanto que a “síndrome do pânico” é considerada uma doença da alma, onde as pessoas se sentem paralisadas, sem ação, com medo até de respirar. Tudo muito condicionado ao medo da MORTE, que de alguma forma está relacionada com a escuridão da alma, a perda da consciência, a loucura...

Sei que tudo isto está muito claro para as pessoas, o principal objetivo é descobrir como lidar com os medos. O que fazer quando eles aparecem, que atitude tomar,  como mudar a sua cor. O ser humano de uma forma geral é adepto ao controle, e quando isto não acontece ficam desesperados.  O primeiro passo é relaxar, (quase impossível), mas necessário, só assim você pode desenvolver melhor seu pensamento.  Aprender e entender seus sintomas, o porquê do medo, só assim você vai conseguir vencê-lo. Às vezes não conseguimos agir sozinhos, precisamos da ajuda de um profissional, dependendo o grau do seu MEDO.

Quando o medo está dentro da normalidade e do esperado, precisamos prestar muita atenção porque ele surgiu, o que desencadeou e de forma inteligente procurar enfrentá-lo. Sempre que conseguimos enfrentá-lo, nos saímos vitoriosos, acrescentamos mais confiança em nós mesmos. Agora é preciso ser mais realista, mais consciente, mais racional, para podermos lidar com os medos eminentes da nossa alma.

Sempre que enfrentamos o medo estamos de alguma forma mudando a cor do medo... Garanto-te que saber lidar com as coisas difíceis que nos rodeiam, sempre que conseguimos trabalhar nossos medos, estamos de alguma forma trabalhando nossos conteúdos internos seguindo rumo a individualização do EU/ amadurecimento pessoal.

Parece fácil falando desta forma, não se enganem, é uma batalha diária e normalmente esse  percurso não é feito sozinho, não que não possa, mas é muito mais difícil...
 

Cmha/dezembro 2012  

 

 

 

sábado, 22 de dezembro de 2012





 

O medo tem cor... 
 
 É difícil de administrar, toma conta das nossas atitudes.
 
         Não faz muito tempo li uma frase que me fez refletir bastante, “... quando se vence o medo começa a sabedoria” B.Russel
 
       Entendo que o medo é um sentimento poderoso e destruidor, faz com que fiquemos paralisados e sem ação, toma conta dos nossos sentimentos, e destrói a nossa auto-imagem , paralisa nosso cérebro.
 
         Ele é um ladrão profissional... Ladrão das suas atitudes, ladrão dos seus sentimentos e sensações, faz com que você transpire descontroladamente  e sinta-se impotente diante de determinadas situações.
 
         Todos nós sentimos medos, não estamos imunes a esta emoção que é uma das mais comuns. A principal meta do medo é roubar a nossa coragem  e nos deixar sem ação. O medo é provavelmente a causa principal do potencial perdido, segundo B.Russel.
 
        Eu entendo o MEDO como um sentimento de “afastamento” envolve fuga do perigo. Muitos estudiosos acreditam que é o medo que movimenta o mundo, que faz você ir à busca de novas alternativas, novos caminhos...
       A situação essencial para o surgimento do medo é a PERCEPÇÃO de um objeto ou situação perigosa e ameaçadora que está interligada a uma situação de ausência de poder ou capacidade da pessoa de dominar a ameaça. O medo é uma reação primitiva e de auto proteção, faz com que todos seus sentidos fiquem em alerta.
 
       O medo é necessário dentro dos limites conscientes, mas quando vai além da nossa capacidade de auto preservação  torna-se um problema que precisa  ser resolvido, porque limita nossa ação, cria angustias e ansiedades, destrói a nossa auto imagem, nos torna impotentes perante situações de perigos eminentes roubando nossas idéias, pensamentos e atitudes.
 
      A coragem é antônimo do medo  e só pode ser estimulada quando você possui fortes sentimentos de valores estabelecidos durante sua vida,  quando você acredita no seu poder interior, consegue manter um diálogo entre o medo e a coragem. Todos os sentimentos estão interligados, normalmente estão em polaridades, por ex  medo/coragem, amor/ódio , tristeza/alegria...
     Por isso não podemos desconsiderá-lo, ele faz parte da nossa essência, mas também não incentivá-lo,  tudo precisa acontecer dentro bom senso, com sabedoria, só assim podemos desafiar nossas metas e obstáculos ...
 
Vencendo-os!!!!!!!!!
 
cmha/dezembro de 2012
 
 
 

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Conhecendo seu filho e o ajudando a crescer e se desenvolver corretamente...



                         Os pais sempre estão atentos para o desenvolvimento dos filhos, uns mais e outros menos. Mas sempre querem filhos inteligentes, educados, espertos, independentes, auto suficientes...
 
                         Só que para conseguirmos que eles superem suas dificuldades, aprendam a se organizar, entendam e aceitem ordens, nós também precisamos conhecê-los um pouco mais para podermos fazer uso de técnicas adequadas para sua personalidade e o seu jeito de ser, sem nos esquecermos que somos o exemplo, só conseguimos ensinar aquilo que faz parte de nós.Não dá para exigir do outro aquilo que não conseguimos realizar...
      
 
                         Por que?   Eu falo desta forma... Porque somos todos diferentes, temos nossa forma de ser, entender e lidar com as coisas de uma forma geral. E com os filhos as coisas também são do mesmo jeito, não existem duas crianças iguais, o que serve para uma não necessáriamente se aplica a outra.
 
Existem crianças mais rebeldes outras mais meigas, existem crianças que gostam de testar os pais o tempo todo, outras mais desligadas, crianças espertas que aprendem com muita facilidade e outras mais distantes que demoram para entender e aprender. Mas isto não significa que ela "não" vai conseguir...
 
                        O desenvolvimento de cada criança é único, cada uma tem seu rítmo, não dá para comparar. Mesmo que os pais saibam que existe uma linha de amadurecimento, eles ficam sempre "ansiosos" para que os filhos cheguem rápidos à próxima fase, parece que quando isso acontece eles se sentem aliviados e mais tranquilos. Essa forma de entender e interpretar tem a ver com o que os pais sentem quando seus filhos demoram mais que os outros para aprender.
 
Consigo entender que quando o filho está um pouco aquém do que acham ou consideram normal, ficam logo desapontados, porque acreditam que são avaliados pelo que as crianças fazem, basta prestar atenção nas conversas entre pais, " ah! o meu filho começou andar com 10 meses, enquanto o outro pensa... O que será que meu filho tem, já está com um ano e ainda não sabe andar..."
 
                        Não dá para ficar comparando uma criança com outra, cada uma tem o seu rítmo, não significa que são mais ou menos inteligentes, mesmo porque, existem vários tipos diferentes de inteligência.
 
O que dá para fazer e que é muito importante, é ajudar seu filho se desenvolver de forma agradável, organizada, fazendo uso de pequenas técnicas que o ajudam memorizar, a desenvolver seu lado motor, intelectual, social e emocional.
 
Isto pode ser realizado de uma forma simples e agradável sem muitos exageros, você pode desenvolver a criatividade, a lógica, a capacidade de improvisação, trabalhar com seu emocional trabalhando as fantasias, os sonhos e contos de fadas...
 
Antes de mais nada você precisa criar uma rotina, para que a criança aprenda que tudo tem sua hora e seu lugar, e que as coisas precisam ser repetidas várias e várias vezes para que ela seja aprendida, como por exemplo " a criança pode brincar a vontade com seus brinquedos, mas assim que não quizer mais tem que guardá-los no lugar deles, para depois encontrá-los quando quizer brincar outra vez" O que vai ficar registrado na cabeça da criança é que cada coisa tem o seu lugar.

Também é legal, você criar horários para fazer a lição, para tomar banho, para fazer as refeições, tudo tem seu horário, assim você vai estar ensinando a importância dos acontecimentos, vai ajudá-lo a criar hábitos saudáveis como ter horário para dormir e acordar, comer corretamente...

Outra coisa que considero importante é se interessar pelas atividades diárias do seu filho, questionando sempre como foi seu dia, o que ele achou importante e legal neste dia, se tem alguma coisa que acha que você pode participar, dar importância as atividades diárias dele. Desta forma ele vai sentir-se importante e saber que você presta atenção nele, e como ele se sente.  

Tudo isso vai ajudá-lo entender que precisamos de "regras e limites" para conviver em sociedade, para nos relacionarmos, que não somos únicos e que precisamos aprender a dividir e aceitar as coisas como elas são, que não somos os mais importantes neste planeta e que todas as pessoas têm direitos mas também têm deveres...

Tudo precisa de um equilibrio para que dê certo, nada que é exagerado tanto para o positivo como para o negativo pode dar certo... Este é um tema amplo, tem muitas coisas que podem ser abordadas, existem muitas dúvidas em se tratando de desenvolvimento infantil e de educação. Se você precisar de alguma coisa diferente que não abordei, é só deixar a sua pergunta que prometo que vou respondê-la...

Cmha/ novembro/2012
 

quinta-feira, 1 de novembro de 2012


Quando se vence o medo
começa a
sabedoria
Bertrand Russell
 
 
 
Quem é este que assusta e paraliza?
 
 
Ele rouba as esperanças, as alegrias, as realizações... Ele é aquele que faz você tremer nas bases, faz a palma da suas mãos suarem quando precisa se mostrar, se expor, demonstrar seus conhecimentos...
Ele é o vilão da história...
Ele assusta quando você precisa investir no seu potencial, quando você precisa fazer uma escolha, quando você não pode errar...
Quem é ele? que rouba de você tudo que tem de mais precioso, " o acreditar", acreditar que pode, que sabe, que faz, ele rouba suas alegrias, que deixa você impossibilitado de agir...
Você sabe quem é mas nunca o viu seu rosto, não consegue descrever suas feições, sua voz, seu jeito de ser, não consegue fazer o seu retrato falado, mas ... Consegue senti-lo impedindo-o de agir, sentindo seu coração batendo descordenadamente. Ele sempre aparece para interferir de modo significativo nas suas decisões, não deixa você agir naturalmente... Quem é ele? 
 
O medo...
 
É uma emoção que todo ser humano está sujeito em diferentes situações, não existe imunidade para este sentimento, ele esta sempre presente na realidade de cada um nós de forma diferente, interferido  significativamente em suas decisões...
A principal função do medo é ROUBAR, sua CORAGEM, deixá-lo sem ação, atrapalhar suas decisões, fazer sentir-se impotente perante determinadas situações, é a causa principal do potencial perdido, faz com que você desista dos seus objetivos, das suas metas, criando obstáculos para atingí-los.
Existe falsas expectativas quando você permite que o medo tome conta da sua realidade, você precisa aprender e apreender lidar com estes impencilhos enfrentado os medos, trazendo os desafios, enfrentando-os, aproveitando todas oportunidades que a vida lhe proporciona.
Isso pode ser feito mudando conceitos, valores, quando você é muito exigente, não pode errar,  quando tudo tem que estar na mais perfeita ordem, quando você é muito controladora, nada pode sair fora do contexto, é muito crítica e autocrítica, o medo domina e não deixa você relaxar e realizar. 
 
Ja falava C.G.Jung..." O erro é a condição tão importante para o progresso da
 vida quanto a verdade"
 
Então não tenha medo de errar, aceite suas limitações, invista no seu potencial, acredite nas suas realizações, seja mais flexivel com você e com o outro, não seja tão exigente, quando você entender que você não precisa ser perfeito, não precisa acertar sempre, você vai começar a se permitir enfrentar seus medos e conviver pacificamente com eles,podendo até eliminá-los...
 
 
Fica tudo mais fácil, seu entendimento fica mais compreensivel, você consegue relaxar mais e sua consciência permite você crescer e evoluir.
 
Cmha/ novembro/2012 
 
 

Falando de educação:
 
Ø  Psicopedagogia
 
Quando procurar um psicopedagogo?
 
 
A criança que apresenta problemas no processo de aprendizagem, normalmente tem uma  queda no seu rendimento escolar.
 Tudo ao seu redor nesta fase passa sofrer algumas alterações, contagiando todos os membros da família.
                Nem sempre os pais sabem como agir, muitas vezes acreditam que é preguiça ou desinteresse por parte da criança ou do adolescente. Mas, quando isto acontece, é importante fazer um diagnóstico para que se possa avaliar a causa do distúrbio e o tratamento a ser feito. Existem vários e diferentes fatores que interferem no aproveitamento escolar.
  A primeira pergunta que normalmente costumo ouvir quando me procuram é: o que faz o psicopedagogo? qual é o seu trabalho?
 Posso dizer que ele é um profissional capacitado para trabalhar com problemas de aprendizagem. Seu principal objetivo está voltado para o processo de aprendizagem humana, seus padrões normais e patológicos, utiliza recursos das várias áreas do conhecimento humano para compreensão do ato de aprender, no sentido ontogenético e filogenético.
A diferença entre o Psicopedagogo e o Psicólogo está voltado para o procedimento terapêutico. O psicopedagogo, tem seu trabalho totalmente voltado para o processo de aprendizagem, fazendo uso de técnicas e procedimentos específicos da psicopedagogia, sempre levando em consideração os fatores sociais, emocionais que envolvem a pessoa.
O Psicólogo, trabalha os fenômenos psíquicos do comportamento levando em consideração fatores emocionais, sócio-culturais.
Procurar profissionais especializados, pode lhe ajudar resolver situações que parecem impossíveis de se  resolver.
“Somos todos diferentes, cada um do seu jeito, aceitar como somos é um grande desafio, tratar com carinho os nossos “problemas” vai nos tornar mais inteiros, participativos, conscientes, responsáveis  e integrados ao social”
A criança é fruto das nossas atitudes, se soubermos compreende-las e aceita-las dentro do seu contexto individual, poderemos formar grandes homens, bem sucedidos tanto emocionalmente como profissionalmente.
 
 
 
 
 
 
           
Distúrbios de aprendizagem interferem de forma significativa no processo psicológico e no ajuste social da criança.
É importante detectar e trabalhar as dificuldades que a criança apresenta, sem desvalorizar o comportamento dela.
 Existem sintomas que provocam desconforto na criança, tais como: impulsividade, ansiedade, agitação, hiperatividade e outros.  Estes sintomas alteram e atrapalham o processo de  aprendizagem.
Por isso é importante e significativo, fazer uma  avaliação, descobrir o que esta acontecendo.
Quanto antes for feito o diagnóstico, mais facilmente evitamos as conseqüências negativas.
 
 Cmha - Psicóloga e Psicopedagoga

                     
Se você ainda estiver em duvida  sobre como agir com seu filho quando ele apresentar problemas de aprendizagem, dificuldade de relacionamentos, alterações de comportamento, procure se informar, leia bastante a respeito e se isto não for o suficiente, procure um profissional de sua confiança  que ele  poderá lhe ajudar.


Disciplina : Regras e limites


Educar é um ato de amor, precisamos ter muito carinho, afeto e atenção para com o outro, mas só isto não basta, educar também requer disciplina, organização.

A educação é fundamental na vida de cada um, precisamos do outro para crescer e aprender. Somos seres sociais, frutos de uma história, daquilo que vivemos e registramos como certo e errado, dos nossos valores pessoais e sociais.

A família é o núcleo principal e primeiro da aquisição desses valores. Os pais  sempre foram e serão   os melhores educadores, basta confiar nos seus princípios.

Hoje em dia, com as mudanças aceleradas, com os novos valores sociais, a família, principalmente a mulher (mãe) mudou, e muito,  o seu papel na história, agora  trabalhando fora  e ajudando no orçamento familiar, ficou com menos tempo disponível para educar os filhos.

Como conseqüência desta transformação social, surgiram novos problemas:  os medos, as dúvidas e inseguranças, como também um forte sentimento de culpa, que atrapalha consideravelmente na hora de estabelecer  regras e dar limites.

A imposição dos limites é garantia de uma educação que prepara seu filho para o bom desempenho nos relacionamentos, assim como a participação no processo de amadurecimento e aceitação da realidade social. 

As Regras e os Limites devem ser impostos, a criança precisa ter parâmetros do que pode ou não  fazer, elas estabelecem e caracterizam a base da boa disciplina.

As normas, precisam ser claras, para que as crianças possam entendê-las e obedecê-las.  Nunca dar dupla mensagem  “ hoje pode, amanha não” , precisam ser coerentes e verdadeiras. Voce só  vai conseguir estabelecer normas e limites se  acreditar o que impondo.

O pai, também hoje em dia, tem um papel mais ativo na educação dos filhos, divide com a esposa as responsabilidades da educação dos filhos, tem uma participação maior no lar, não é apenas provedor. Sendo que, as vezes ele precisa exercer uma dupla função, de pai e mãe.

Outro fato que hoje em dia acontece, é a participação dos avós na educação dos netos, podendo as vezes causar fortes interferências na educação da criança, criando graves situações e conflitos de gerações.

 A educação antiga era mais rígida, mais autentica, porque as mães estavam mais presentes no dia a dia da criança, não existia tanta interferência social no conteúdo da educação, isto não significa que era melhor, mas menos conflituosa. Existia o autoritarismo, a disciplina vertical, de cima para baixo, eu mando você obedece.  Este tipo de exigência também criou problemas e efeitos paralelos no processo de educação.

Por isso é importante que os pais exerçam sua autoridade natural sem autoritarismo e  estabeleçam as regras e os limites, para que a criança não se sinta confusa, sem saber como agir.

 Quando as normas e informações não são claras dão vasão ao aparecimento dos comportamentos inadequados, fazendo com que a criança,  aproveitando-se da situação,  faça manhas, birras  e manipulações com os adultos. Seja firme com carinho.

Quando a criança sente-se segura, amada, consegue entender e aceitar aquilo que lhe é imposto, de forma tranqüila e ajustada socialmente.
Isto faz com que ela preserve sua
 auto estima e se sinta respeitada. Os limites ajudam no desenvolvimento saudável da criança.
 
O importante não é a quantidade de tempo que vocês dispõem, mas a qualidade.
Quando estiverem  com os filhos estejam  por inteiro, deixe de lado seus problemas, interajam, se interessem e participem com carinho e muito amor desses momentos preciosos.

 

 

             

Cmha/novembro/2012
 
 

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Convivendo com os sentimentos....


Convivendo  com   os 
sentimentos
                                    Os sentimentos são conteúdos que determinam o nosso modo de agir, sentir e pensar, está vinculado a percepção. Eles possuem muita força dentro das características de cada personalidade. Fazem parte do nosso contexto psicológico. É uma das funções do ser humano.

                            Tudo na vida precisa de ajustes, nada que sai do contexto é bom, por isso o sentimento é uma função que precisa ser vigiada, ela interfere de forma significativa nas atitudes das pessoas.

                            Não dá para você ser só coração, que se machuca com qualquer coisa, se ofende por qualquer palavra, chora por qualquer motivo, isso não é vida. Agir, pensar, só através da função sentimento deixa você muito fragilizado. Quando você age desta forma ganha muitas mágoas, cria muitos ressentimentos, perde muitas oportunidades.
                            Enquanto você só sentir e não avaliar seus sentimentos pela função pensamento, fica muito complicado as coisas caminharem de acordo com aquilo que você deseja. A função pensamento é que vão alinhar seus desejos, suas metas, seus objetivos. Portanto precisamos de todas as funções para conviver com as pessoas e conosco mesmo. A vida é um eterno reajuste... Por isso:
A percepção que temos do mundo determina nossa filosofia de vida e nos faz quem pensamos ser”. L.Ribeiro

                           Existem muitas e diferentes formas de agir e reagir, somos todos diferentes, uns mais alterados, mais intensos, outros mais frios, mais distantes, alguns desligados e indiferentes... O nosso jeito de ser e conviver com as pessoas é que vão direcionar como as coisas serão conduzidas, interpretadas e resolvidas.
                           É preciso aprender refletir antes de agir, usar o bom senso, não distorcer os conteúdos absorvidos. Se usarmos adequadamente todas as funções (sentimento/pensamento/sensação/intuição), que não é fácil, mas, não impossível, teremos uma vida mais equilibrada com menos conflitos e mais realizações. Para nos ajustarmos precisamos do outro e, sempre que possível fazermos uma auto avaliação, termos um autoconhecimento.

Cmha/ outubro 2012

 

 

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

O que são temperamentos...

TEMPERAMENTOS...


                           São atitudes e formas de conduzir sua vida. Estão vinculados a sua personalidade, ao seu jeito de Ser, de entender e interpretar as coisas que lhe cercam. Podemos entender que suas crenças, suas habilidades, seus valores, estão inseridos na sua personalidade interferindo no seu temperamento.

                           Os temperamentos são nada mais que as suas reações emocionais perante os acontecimentos, provocando alterações de humores e comportamentos inesperados.

                           Existem muitos estudos a respeito dos temperamentos, os diferentes teóricos os classificam de várias maneiras diferentes. O que eu acho mais oportuno e mais fácil de absorver e registrar está diretamente relacionado com o jeito de ser de cada um.

Como por exemplo:

                         1) Temperamento Sanguineo – o que dá a entender, é que, a pessoa apresenta um jeito impulsivo e explosivo de ser (o sangue ferve). Mas... Ao mesmo tempo é uma pessoa expansiva e otimista, acredita na vida e vai em busca de novas e boas alternativas. Não tem medo de ariscar, vai a luta sempre que necessário.

                        2) Temperamento Fleumático - como o nome já diz a pessoa tem muita fleuma, muita calma é doce, sonhadora e pacífica. Mas... Ao mesmo tempo é uma pessoa presa aos hábitos, distante das paixões. Não costuma diversificar suas atitudes, gosta sempre das mesmas coisas, tem medo do desconhecido e das novidades não sabe o que fazer com elas. Suas reações são mais amenas...

                       3) Temperamento Colérico – é como o nome já denomina, com reações explosivas e abruptas (agressivo), é uma pessoa muito ambiciosa e dominadora, geralmente não mede consequências age primeiro para depois pensar. É uma pessoa com respostas na ponta da lingua, sempre pronta a debater e medir forças...

                      4) Temperamento Melancólico - que demonstra tristesa, solidão, com tendência a depressão e ao pessimismo, apresentando sentimentos de rancor e angustia é nervoso e excitável. Normalmente o melancólico é uma pessoa pessimista, não acredita no seu poder interior, sua auto estima é baixa.

                      Esta é uma forma de interpretar os temperamentos. Eles vão de alguma forma alterar as nossas atitudes e interferir nas respostas. Vão também passar imagens que por vezes não são totalmente verdadeiras. Por isso é importante prestarmos muita atenção nas nossas reações, elas expressam o que sentimos e como entendemos a vida.

Cmha / 01 de outubro 2012







domingo, 16 de setembro de 2012

Trabalhando temperamentos

Como os comportamentos interferem na sua evolução pessoal e profissional


    Dentro de um grupo de profissionais que trabalham no mesmo local, encontramos diferentes tipos de temperamentos que podem influenciar de forma positiva ou negativa no sucesso de cada um.

    Não basta só o conhecimento acadêmico e o talento, para que se possa evoluir e crescer profissionalmente, também é levado em consideração a forma como cada pessoa se comporta, suas atitudes frente aos problemas do dia a dia, seus traços de personalidade.

    1) Se você é encrenqueiro, arruma confusão por qualquer motivo, pode ser deixado de lado, para evitar problemas.

    2) Se estiver em cima do muro, é indeciso, pode perder a confiança dos amigos e da própria empresa.

    3) Se for tímido, não consegue expressar suas idéias, perde boas oportunidades.

    4) Se for espaçoso, torna-se inconveniente, acha que tudo é natural, não percebe quando invadiu o espaço do outro, passa a ser o chato e intrometido, deixado de lado.

    5) Se for explosivo, podem ser imprevisíveis, as pessoas ficam receosas, têm medo que você se torne inconveniente, arrumando confusão por pouca coisa. Não tem bom senso, está sempre na defensiva, tudo passa ser ameaçador.

    6) Se você for arrogante, se acha o tal, não aceita opiniões, tudo que você faz é melhor, sente-se superior, pode criar grandes conflitos a sua volta. Seus colegas podem distanciar-se, preferem evitar confusões ou não conseguem trabalhar sob pressão.

    7) Se você for o chato, pode tornar-se repetitivo e inoportuno, tem necessidade de estar presente em todos os lugares, quer saber de tudo, dar palpite em tudo, não sabe a hora certa de brincar e de parar, pode desencadear sérios problemas e inimizades. As pessoas normalmente fogem de pessoas que apresentam este tipo de comportamento. São desagradáveis.

    8) Se você é o estrategista, fique esperto, porque as pessoas podem perceber que você preenche sua falta de competência com grandes estratégias, é habilidoso e arma situações para disfarçar aquilo que não consegue realizar, é um ótimo improvisador. Não dá para enganar as pessoas o tempo todo. Der repente a máscara cai.

    Em uma empresa existem vários e diferentes profissionais, cada um deles preocupado com o seu sucesso pessoal e profissional.

    Todos querem crescer, fazer seu trabalho da melhor forma possível, querem mostrar seus talentos.

     Estão preocupados com a apresentação de resultados, que nem percebem como é importante seu comportamento dentro de uma empresa. Falar de comportamentos é falar de relacionamentos. Os relacionamentos estão vinculados a forma de ser de cada pessoa.

     Não é importante só se dar bem, ter bons resultados, sua conduta também está sempre sendo avaliada. Você precisa também prestar atenção naquilo que faz e como faz.

     Se você é um ótimo profissional, mas tem um temperamento difícil, precisa estar bem atento para não perder posições ou ser mandado embora. É muito difícil trabalhar com pessoas que não conseguem comportar-se dentro do que é considerado bom senso. Precisa ser muito bom no que faz, para não dizer indispensável, só assim pode justificar sua permanência na empresa.

     O ideal depende de cada empresa, de cada patrão, não existe uma única fórmula de trabalho. Mas existe sim, um termo de tolerância, não há empresa que consiga conviver com pessoas negativas, que possuem atitudes inadequadas e prejudicam o grupo de trabalho.

      Profissionais encrenqueiros, dissimulados, que não conseguem colocar-se adequadamente, e que estão sempre envolvidos em situações duvidosas, normalmente são desacreditados, não fica muito tempo nos empregos.

      É importante ter uma estabilidade emocional e jogo de cintura, para poder conviver em sociedade, relacionar-se e criar vínculos.

      Nós, não somos e nem estamos sozinhos, precisamos do outro para sobreviver e nos relacionarmos, o outro sempre será um referencial.

Cmha/ setembro 2012






























































sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Trabalhando Valores

                 O valor que damos para cada coisa vai depender daquilo que acreditamos ser correto ou não.

             Durante toda a nossa vida nós registramos conceitos, valores e aprendemos o que precisamos Ser.

             Todo mundo sabe o que o outro precisa fazer para ser melhor aqui ou ali, gosta de orientar, determinar o que é certo ou errado. É claro...

            É mais fácil ver o que o outro precisa e o que ele está fazendo, fica muito difícil nos avaliarmos e nos vermos, só conseguimos nos enxergar por inteiro quando estamos na frente do espelho... Mas, assim mesmo não totalmente por inteiro, a nossa visão é parcial.

             Se transportarmos isso para os sentimentos e sensações, vamos entender que eles são fortes e machucam quando não são compreendidos e avaliados. Muitas pessoas acham mais fácil não acreditar naquilo que sentem, fica melhor e mais claro aceitar as coisas quando elas não nos pertencem.
            
             Sempre encontramos soluções mirabolantes quando os problemas não são nossos, dizem que quem está de fora enxerga melhor... É isso mesmo, quando estamos envolvidos o sofrimento apaga as soluções. A dor impede que você enxergue saídas e se sinta feliz... Tudo fica mais difícil de resolver.

             É muito difícil se autoavaliar, entender que somos imperfeitos, que estamos aqui para aprender e refazer... Nem sempre conseguimos fazer isto sozinhos, precisamos do outro para nos ajudar.

            Os valores são conceitos pessoais, cada um sabe o que é mais ou menos importante para si mesmo. Mesmo que não consiga se AUTOVALORIZAR, é o que mais precisa. Somos movidos à motivação,a incentivo, gostamos e precisamos dos elogios, somos humanos.

            Mas, o que mais usamos  é a "critica", ela sai com mais facilidade, é claro!!!!!! É o que mais vivenciamos durante a vida, “ não faz isso menina... Você só faz coisas erradas...” e assim por diante.

            Este registro é muito forte, chega a modificar as nossas atitudes futuras, machuca, nos deixa acreditando que realmente somos erratas da vida e... Porque não dizer que repetimos sempre o mesmo comportamento por imitação, foi assim que aprendemos e vai ser assim que vai sair e acontecer se, não dermos conta do que estamos fazendo.

            Educar requer clareza de pensamentos e sentimentos, a criança vai repetir e adotar tudo o que ensinamos, só vai conseguir refazer alguma coisa quando sentir que aquilo a incomodou, interferiu muito no seu jeito de ser, aí... As coisas já  ficaram ruins, seu esforço vai ser muito maior para concertar.

Você é uma pessoa especial, que pode modificar seu comportamento quando achar que ele está lhe atrapalhando, são os ajustes  que viemos aprender a fazer... 

Cmha /setembro 2012





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