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Uma pessoa especial e abençoada, tenho uma familia maravilhosa que eu amo do fundo do meu coração. Faço o que gosto e acredito, gosto do que faço, sou muito feliz em poder compartilhar com as pessoas tudo aquilo que sei, meus valores, conceitos ideias e ideais. Psicóloga Clínica, Psicoterapeuta Junguiana, Psicopedagoga, Orientadora profissional, interessada em divulgar idéias, trocar experiências profissionais, aprender e reciclar.

quarta-feira, 9 de março de 2016

FALANDO UM POUCO SOBRE O NOSSO MOMENTO ATUAL...
Reflexão:
Hoje em dia as coisas estão muito diferentes do tempo da Vovó, quando as crianças entravam na escola para aprender ler e escrever aos 7 anos, momento em que a criança está pronta e preparada para aprender a pensar e compreender o que é exigido dela.
Nesta fase a criança está começando a se preparar para adquirir conhecimento acadêmico, todos os neurônios estão prontos e preparados para serem estimulados. Todas as habilidades e inteligências têm o tempo certo para aprender e serem estimuladas. Nunca antes nem depois.
Neurologicamente cada criança tem o seu tempo e ritmo certo para desenvolver-se, isto não significa que ela não consiga compreender antes da fase neurologicamente matura. Só que, quando aceleramos o processo, antes da fase adequada, estamos de alguma forma interferindo no processo e desenvolvimento cognitivo-afetivo-emocional.
Como diz Augusto Cury, a criança começa apresentar certos tipos de comportamentos inesperados, que normalmente se detecta como hiperatividade, transtorno da atenção, desligamento emocional, imaturidade... O que ele coloca e que eu acredito ser correto, é que o que estamos identificando, chama-se TRANSTORNO DO PENSAMENTO ACELERADO.
A forma como a sociedade encontra-se atualmente; acelerada, ansiosa, agitada, demonstra a interferência dessas cobranças sociais no processo e desenvolvimento do conhecimento cognitivo saudável, isso porque, a criança se vê e percebe com a necessidade de identificar, entender, perceber, observar, aprender e atuar de forma acelerada para poder acompanhar o ritmo das cobranças da sociedade, sem contar que ela precisa internalizar grande conteúdo de conhecimentos inadequados para sua fase em questão.
Isso é cruel, não existe respeito pelo ritmo da criança, “ela precisa aprender de qualquer jeito para não ficar para atrás” e por incrível que pareça, quem cobra isso, são os próprios pais, que não querem ver seus filhos ficarem atrás dos amiguinhos.
Essa situação vira uma bola de neve, onde a família cobra da escola e a escola cobra da criança, e a criança não tem como cobrar de ninguém, mas, tem que fazer e aprender. É como diz o ditado, A CORDA sempre ARREBENTA DO LADO MAIS FRACO.
Santo Deus, onde vamos parar, a sociedade esta no caminho errado, criando seres mais competitivos e ao mesmo tempo mais agitados, ansiosos, inseguros, medrosos. Mexendo com o emocional das crianças, formando adultos mais confusos e irritados, cheios de toques e manias.
Os valores estão mudando de uma forma acelerada, atropelando os conceitos , interferindo no processo do crescimento saudável.
Eu entendo que se correr o bicho pega e se parar o bicho engole, só que, está na hora de paramos um pouco para pensar e refletir sobre o que esperamos desta geração atual no futuro, e o que podemos fazer para melhorar a condição bio-psico-social do ser humano.
Falando com o coração para coração.

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