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Uma pessoa especial e abençoada, tenho uma familia maravilhosa que eu amo do fundo do meu coração. Faço o que gosto e acredito, gosto do que faço, sou muito feliz em poder compartilhar com as pessoas tudo aquilo que sei, meus valores, conceitos ideias e ideais. Psicóloga Clínica, Psicoterapeuta Junguiana, Psicopedagoga, Orientadora profissional, interessada em divulgar idéias, trocar experiências profissionais, aprender e reciclar.

sábado, 24 de março de 2018


Reflexão:

COMO TUDO COMEÇOU:

Porque escrevi o Manual Psicopedagógico SANDPLAY Caixa de Areia, que muito entendem como "Jogo de Areia"

Existem vários e diferentes teóricos como: Winnicott, Erikson, Piaget, Oliva, Margareth Lowenfeld, Dora Kalf, e outros, que acredita que o brincar, o lúdico, possibilita o desenvolvimento da criatividade, da imaginação, onde a pessoa vai utilizar todos os recursos e ferramentas disponíveis internamente, para atingir seus objetivos.

Dentro do trabalho psicopedagógico na caixa de areia, que foi denominado SANDPLAY e que também pode ser denominado como JOGO DE AREIA, eu utilizo o termo Aprendiz, para toda e qualquer pessoa que participa desta atividade na caixa de areia, assim diferenciando do trabalho feito pelo Psicólogo que utiliza a mesma técnica para avaliar a interferência do emocional no comportamento do individuo. 

Essa técnica pode ser utilizada tanto pela Psicologia como pela Psicopedagogia, o que diferencia uma da outra é sua forma de aplicação, e o significado que damos para o trabalho de cada profissional  na Caixa de Areia. 

                   Para o Psicopedagogo: 

O brincar na caixa de areia, vai dar condições de a pessoa acessar o pensamento através do raciocínio lógico e imaginativo, desenvolver a criatividade, classificar e organizar as ideias, compreender os sentimentos envolvidos na ação, trabalhar conteúdos que estão guardados na sua memória sensorial e consequentemente acessar o inconsciente.

Na caixa de areia o aprendiz vai desenvolver sua atividade de forma espontânea, sem se preocupar com o certo e o errado, vai integrar todas as arestas que estão soltas dentro do que consideramos como a personalidade.

A caixa de areia disponibiliza a vontade do brincar, do interagir, sem a preocupação do resultado, simplesmente agir por agir. O aprendiz vai estar envolvido com materiais diferentes do dia a dia de cada um, que ao mesmo tempo, representam, se referem e simbolizam o seu dia a dia.

Esse trabalho na caixa de areia proporciona ao APRENDIZ soltar sua criança interior, se comunicando de forma indireta consigo mesmo. É voltar aos momentos de lazer, é descobrir seu EU INTERIOR.

Winnicott entende que o brincar representa a realidade intermediária entre a fantasia e a verdadeira realidade, é aí que a caixa de areia vai proporcionar ao aprendiz a percepção do todo, de como funciona a sua fantasia em paralelo com a realidade.

Segundo DORA KALF, ela entendia que na caixa de areia o aprendiz tinha uma livre construção lúdica, utilizando todos os recursos disponíveis como imaginação criativa, atenção, concentração...

Por isso: 

Foi atuando, pesquisando e percebendo a dificuldade de encontrar materiais disponíveis para o entendimento do trabalho na caixa de areia como psicopedagoga, que busca avaliar o processo de aprendizagem, conhecimento, processo cognitivo,   que resolvi mediante o meu conhecimento profissional, e as minhas pesquisas pessoais, desenvolver um manual de atendimento Psicopedagógico para facilitar o trabalho dos profissionais interessados em usar esta técnica.

             SANDPLAY “Caixa de Areia”  É um livro que procurei reunir o Maximo de informações possíveis e disponíveis relacionadas com o atendimento na Caixa de Areia, para o Psicopedagogo.

        O trabalho na caixa de areia realizado pelo psicopedagogo, é uma técnica fantástica, que possibilita o acesso do inconsciente, facilitando a compreensão do processo de aprendizagem do aprendiz, onde o psicopedagogo vai de alguma forma perceber como ele organiza as ideias, como classifica os pensamentos, como internalizou os conceitos..., vai conseguir avaliar seu aprendiz de uma forma lúdica, sem interferir na sua autoimagem. 




Clélia Marília Heusser Azeredo 
Psicóloga  &  Psicopedagoga 
CRP 11.474 - ABPp 13.503 



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