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Uma pessoa especial e abençoada, tenho uma familia maravilhosa que eu amo do fundo do meu coração. Faço o que gosto e acredito, gosto do que faço, sou muito feliz em poder compartilhar com as pessoas tudo aquilo que sei, meus valores, conceitos ideias e ideais. Psicóloga Clínica, Psicoterapeuta Junguiana, Psicopedagoga, Orientadora profissional, interessada em divulgar idéias, trocar experiências profissionais, aprender e reciclar.

terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Conscientização do nosso papel na EDUCAÇÃO INFANTIL... 

A criança quando nasce já está preparada para aprender, nasce com um potencial peculiar. Seu esquema de desenvolvimento é único, não podemos e nem devemos generalizar EDUCAÇÃO.
Pensando mais além, temos que entender que EDUCAÇÃO é um tema muito abrangente, mas, o mais importante é sabermos respeitar a evolução cronológica de cada criança. Dentro de cada fase existem situações específicas de desenvolvimento físico (orgânico), mental (cognitivo) e Psicológico (emocional).
O que eu percebo hoje em dia, é que, mesmo sabendo disso, as pessoas procuram estimular o desenvolvimento cognitivo de uma forma intensa, sem respeitar o desenvolvimento físico (orgânico) da criança. Cada vez mais cedo, os profissionais da educação, estão exigindo da criança que ela corresponda ao que lhe é solicitado, mesmo que ainda não esteja preparada para tanto e que, o que é exigido, não corresponda a sua fase cronológica.
Antigamente, isso há alguns anos atrás, a criança só estava pronta e preparada para aprender aos 7 anos (setênio), hoje devido a agitação da vida moderna, pais que trabalham fora, ficou estipulado ( pela sociedade ) que a criança vá para creche ou escola, mais cedo; para as mães poderem trabalhar, geralmente assim que desmamam, sendo que, a escola se sente na obrigação de estimular a parte cognitiva, fazendo com que a criança desenvolva seu potencial antes da idade (fase) prevista como ideal.
Os pais da atualidade são bem diferentes daqueles da época dos nossos pais, eles precisam trabalhar, a dinâmica da família é mais intensa, tudo hoje em dia é uma questão social e financeira.
Decorrente desta nova dinâmica social/familiar, tudo precisa ser modificado e reformulado, os novos conceitos e valores estão aí exigindo que os pais prestem mais atenção na educação dos filhos, e as escolas e instituições que ofereçam mais atividades diversificadas... ( aí eu questiono, a onde vamos parar?).
O momento é de evolução,a sociedade não perdoa, exige cada vez mais das pessoas, isto provoca na estrutura familiar grandes desajustes, porque os pais acreditam que precisam fazer a criança adquirir mais conhecimento, ser mais esperta, desenvolver sua inteligência cognitiva e emocional muito antes do esperado.Cada vez mais e mais a criança precisa se atualizar: fazer judô, aprender lidar com o computador, fazer inglês, escola de esportes, bale e outros. ( são mais exigentes) sobrecarregam seus filhos, perdem a noção do que podem ou não fazer, até onde podem ir.
Este acúmulo de atividades desencadeia stress tanto para criança quanto para os pais. Estamos num impasse, sobrecarregamos os nossos filhos ou respeitamos o processo natural de cada um?
É muito difícil responder esta pergunta, cada família tem que avaliar sua resposta segundo os seus valores pessoais, e trabalhar educação segundo aquilo que acredita.
Eu como profissional, acredito que devemos respeitar o processo natural da criança, mesmo porque as crianças hoje em dia parecem estar mais atentas a tudo que ocorre ao seu redor, têm mais estímulos visuais e auditivos, estão mais ligadas emocionalmente a cada situação, como se diz por aí, estão mais ligadas e antenadas.
A criança sempre sinaliza até onde consegue ir.
O respeito pelo direito da criança é primordial, mas, entender que ela ainda é muito pequena e não tem toda estrutura que as pessoas querem que elas tenham, é essencial e básico para o bom desenvolvimento da criança.
O desenvolvimento da criança se baseia e fases, onde ela vai aprender segundo a sua maturação neurológica. Se isto for atropelado, vai gerar consequências físicas e emocionais.

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