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Uma pessoa especial e abençoada, tenho uma familia maravilhosa que eu amo do fundo do meu coração. Faço o que gosto e acredito, gosto do que faço, sou muito feliz em poder compartilhar com as pessoas tudo aquilo que sei, meus valores, conceitos ideias e ideais. Psicóloga Clínica, Psicoterapeuta Junguiana, Psicopedagoga, Orientadora profissional, interessada em divulgar idéias, trocar experiências profissionais, aprender e reciclar.

quarta-feira, 11 de outubro de 2017

REGRAS E LIMITES, hoje em dia, estão cada vez mais difíceis de serem definidas. Isso porque na atual sociedade, os pais e educadores, não têm bem internalizado o que pode e o que não pode ser praticado. Existe muita flexibilidade de conceitos e valores que desestrutura qualquer tipo de atitude. Por isso é que chegamos a onde estamos. 

Os pais e educadores que têm estes conceitos bem estabelecidos, não conseguem impor, determinar as atitudes que seus filhos e alunos precisam ter. Existe muita interferência social do que é certo ou errado. Eles sentem dificuldade de definir, impor e exigir devido a coação social.

As famílias estão mais egocêntricas, não permitem que seus filhos recebam advertências, correções, ou qualquer tipo de repreensão. Estamos mais unilaterais, quem manda somos nós, não admitimos que o outro repreenda nossos filhos. Essa é a fala de pais e educadores hoje em dia.

A flexibilidade tomou conta da educação. Tudo atualmente é discutido, muitas opiniões, muitas reflexões e poucas atitudes. O que noto e percebo, é que estamos vivendo muito o egocentrismo, onde o outro,  não pode exigir dos filhos o que os pais não o fazem.  Tudo nesta sociedade atual é contestado, as pessoas passam a não ter mais razão naquilo que acredita, naquilo que acha certo praticar,  existe muita cobrança de uma maneira geral.

Eu vejo a educação com algo que precisa ser praticada independente de quem o faça, é necessário corrigir, ensinar e exigir comportamento. Não dá para ficar desta forma, porque ao invés de formar seres humanos mais ajustados, criamos uma sociedade cheia de conflitos e desajustes.

As regras e os limites foram estabelecidos para que possamos aprender conviver melhor em sociedade e nos relacionarmos.


Os limites também precisam estar claros, tanto para quem aplica como para quem recebe. Isso cabe ao educador explicar a diferença entre os limites que servem para protegê-los e os limites que estão a favor das restrições que vão tolher sua liberdade e desenvolvimento.
(como por exemplo: isso não pode porque não quero).

Respeitar o outro na sua integridade é o princípio básico do bom relacionamento, do discernimento social. A partir do momento em que as pessoas não aceitam, discutem educação, fica difícil desenvolver jovens mais coerentes convivendo dentro dos padrões da boa educação. Mesmo porque a boa educação atualmente está mais flexível, mais confusa, sem padrões e critérios  coerentes.  

Podem achar que estou fazendo apologia a Educação Antiga, verdade, eu tenho para mim, que os nossos antepassados tinham  bem mais definido o que era certo e o errado, isso não significa que sabia aplicar, podia não saber aplicar as regras e limites de uma forma humana e coerente, mas, exigiam, cobravam, corrigiam o que acreditavam estar errado sem se preocupar com o que o outro pensava ou achava. Corrigia-se em cima dos seus valores, do que tinham aprendido e vivido.


Nossos antepassados eram mais presentes na educação dos filhos. Não que hoje não o seja, mas existe muitos valores distorcidos e discutidos socialmente. (tudo pode e não pode ao mesmo tempo- fica confuso).

Está mais  do que na hora de agirmos conforme as leis do bom senso, entender que podemos errar e corrigir,  que os nossos filhos não os mais perfeitos que os outros, que todos nós aprendemos a partir dos erros.


A nossa criança interior, agradece a oportunidade de aprender corrigir e refazer aquilo que não está bom...  





Clélia Marilia Heusser Azeredo
Psicóloga  &  Psicopedagoga
CRP 11.474  - ABPp 13.503

Whatsapp - (11) 99559.9266

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