Mãe é importante...

Mãe é importante....

         Parece ser muito fácil falar sobre mãe, mas será?

         É um tema muito surrado, conhecido, discutido e comum.

         Mas,  eu gostaria de falar sobre nós, porque também  me incluo nesta categoria, falar sobre o nosso dia a dia, sobre as dúvidas os medos e as incertezas que  nos rondam . Parece que quando falamos de mãe entendemos que é aquela que sabe tudo, resolve tudo; é automático, mãe é a solução de todos os problemas.

O que mais escutamos é mãeeeeeeeeeee!!!!  E  o que é mais hilário é  quando uma criança chama, percebemos que todas as mães ficam apreensivas prestando atenção como se fosse seus filhos.

          Mas, não é bem assim, não temos respostas para tudo, temos muitas dúvidas, erramos bastante, a única certeza que temos é que  os filhos são para sempre, e não vem com a cartilha ou manual de instrução. Cada criança é única e especial, não dá para generalizar.

         O que eu noto é que a maioria das mães também acha que precisam saber resolver os problemas e agem de acordo com aquilo que acreditam, pela sua intuição pelo que já passaram, pelas suas experiências anteriores, quando tudo dá certo ótimo, mas quando as coisas não dão certo, ficam desesperadas  se culpando de tudo. 

         Mãe é isso aí, agem com o coração e não com a razão na maioria das vezes. Tem momentos que as elas agem até sem saber o que estão fazendo, porque precisam fazer alguma coisa...

“Santa mãe” que ganhou este título não é à toa, é possuidora do amor incondicional, não tem limites, faz tudo que precisa pelos filhos, até o que não deve...

           Mães são pessoas normais como todas as mulheres, só com a responsabilidade do educar, de criar um filho, amar e conduzi-lo para vida, mas não podem esquecer que têm vários papeis na vida a desempenhar, filha, irmã, nora, sogra, esposa...

  “A mulher precisa sentir-se inteira, verdadeira, única, desempenhando bem os seus papeis. Não dá para ser mãe sem sentir-se mulher, sem valorizar-se como pessoa e vice versa.”

 

Cmha/ janeiro 2012